Empresário lembra conquistas importantes para o setor de software
Entre as mais importantes contribuições para o setor de Daniel Boacnin, durante seu mandato, destacam-se a aprovação da Lei de Software (no. 9609), os resultados atingidos pela Campanha Antipirataria, bem como a mudança da base de cálculo do ISS na cidade de São Paulo (Decreto no. 39017 de 31/01/2000). No campo da Responsabilidade Social assumiu, em abril de 2000, a Vice-Presidência do InfoCri@nça, empreendimento das empresas de tecnologia de São Paulo voltado a crianças carentes.
Em comemoração aos 30 anos da ABES, o empresário concedeu uma entrevista ao nosso portal, para falar deste período e apresentar uma avaliação atual do setor.
O que o levou a se associar e se engajar nas questões defendidas pela ABES até chegar à presidência da entidade?
Como diretor da Softon, sempre atuei na linha de frente, desde a fundação da minha empresa. Vi na ABES uma entidade dedicada a defender os interesses do nosso mercado, sempre com uma postura que muito me agradava. Ingressei na ABES em 1991 e, gradativamente, fui ampliando minha participação até que, naturalmente, fui escolhido para a presidência da entidade.
Quais foram os principais desafios e conquistas da entidade durante sua gestão (1998-2000)?
Dentre as mais importantes contribuições no setor, destacam-se a aprovação da Lei do Software (Lei 9609), o sucesso e resultados atingidos pela Campanha Antipirataria, bem como a mudança da base de cálculo do ISS na cidade de São Paulo (Decreto no. 39017 de 31/01/2000). Foram conquistas relevantes para um segmento que ganhava seu espaço, mas que ainda precisava esclarecer sobre suas características diferenciadas de operação. A Lei do Software trouxe no seu bojo uma série de benefícios ao mercado.
Quais são as atividades da Softon?
A Softon desenvolve suas atividades, principalmente, no atendimento do setor financeiro, com soluções para prevenção a fraudes e prevenção à lavagem de dinheiro, incluindo o desenvolvimento de soluções sob medida para este segmento.
Como avalia que o mercado brasileiro de software e serviços vai evoluir para os próximos anos?
O mercado brasileiro vem sofrendo nos últimos anos com uma série de decisões equivocadas dos mais recentes governos. Vai levar um tempo para se recuperar. Entretanto, continuo acreditando na perseverança, resistência e criatividade do empresário do setor de software e serviços no Brasil.
Veja também as entrevistas com os ex-presidentes da ABES Carlos Sacco e Jorge Sukarie.