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Por Stephan Blumrich, diretor do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA)

 

Para gerar excelentes resultados, a liderança precisa de qualidade, que nada mais é que uma filosofia de como gerenciar a sua equipe para criar um ambiente mais produtivo e estimular os colaboradores a trabalharem com entusiasmo e engajamento em direção a objetivos comuns. Assim como ocorre no desenvolvimento de um produto, existem certos princípios que regem a qualidade na liderança.
 
O primeiro deles é básico: o respeito aos colaboradores. Em hipótese alguma, o líder de uma equipe pode tratar os seus colegas como escravos. Para exercer uma liderança positiva é de fundamental importância ouvir os colegas, cada qual com suas responsabilidades e competências. Desconsiderar a opinião de um especialista, por exemplo, significa desmotivar e, eventualmente, cometer falhas.
 
Usar o trabalho de equipe a favor dos resultados da empresa é outro requisito para o profissional que assume posto de liderança, afinal ninguém pode resolver nada sozinho. As contribuições de cada um dos colaboradores, mesmo que sejam pequenas, fazem o conjunto ter sucesso. Importante destacar: quem é deixado de fora das discussões perde motivação, o que impacta no ambiente de trabalho.
 
A transparência na comunicação deve ser garantida pelo superior. É imprescindível fazer o que disse que irá fazer – isso significa lealdade à própria palavra. Ser transparente e honesto envolve não prometer o que não for capaz de entregar, como não apresentar perspectivas positivas demais. Às vezes vale fazer críticas mais duras, que transformem falhas em oportunidades de aprendizado.
 
Outro ponto de atenção é a inovação, a chave para a longevidade de uma empresa. Para incentivar a cultura da inovação, o líder deve demonstrar que haverá avaliação justa das propostas. Se aprovada uma ideia, o colaborador deve ser reconhecido. Qual é a filosofia? Não há ninguém melhor que o colaborador para refletir como melhor executar as tarefas em seu próprio ambiente de trabalho.
 
Os colaboradores são muito receptivos para o reconhecimento, que pode ser traduzido num simples comentário de aprovação pela execução de um trabalho ou numa promoção por bom desempenho. Embora soe estranho, a crítica também pode fazer parte do processo de reconhecimento caso algo não tenha corrido bem, mas precisa ser educativa de forma a apontar o caminho da melhoria.
 
Observar o comprometimento da equipe é imprescindível ao líder. Caso se mostre engajado com a causa da organização, o colaborador precisa ser reconhecido não só com elogios, mas também com mais responsabilidades e liberdade de decisão.
 
Delegar tarefas requer confiança. Mesmo que a decisão tomada não surta o resultado esperado, o colaborador não deve ser punido, mas incentivado a enxergar possibilidades de melhoria. Essa condição se reflete em autoconfiança e é percebida positivamente pelo cliente no momento em que o colaborador o visita e pode tomar decisão sem confirmar com o superior.
 
O líder depende plenamente do colaborador, que é quem faz acontecer na organização. Assim, cabe a ele motivar e ter a confiança de que os colaboradores darão o melhor de si para executar as tarefas. Esses são alguns princípios para o exercício da liderança com qualidade, capaz engajar equipes para excelentes resultados na organização. Um time motivado movimenta montanhas!
 

 
                       

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