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A aceleração das iniciativas para capacitar as pessoas de todas as gerações para a economia digital é uma preocupação importante, considerando o impacto potencial das novas tecnologias e a IA generativa no mercado de trabalho. Para debater a questão, a 13ª edição da ABES CONFERENCE, realizada em São Paulo no dia 06 de novembro de 2023, reuniu importantes especialistas na mesa redonda CENTRADOS NA HUMANIDADE – A URGÊNCIA DA PROFICIÊNCIA TECNOLÓGICA EM UMA SOCIEDADE DIGITAL. Um evento híbrido e gratuito, a conferência teve como tema central “O Futuro Digital e a Reinvenção do Agora e debateu vários assuntos, tais como o ecossistema de inovação, inteligência artificial, o futuro do trabalho, fomento à inovação e sustentabilidade. Contou com patrocínio da ApexBrasil, TOTVS, AWS, Prosper Tech Talents, Caesbra, NIC.br e SND Distribuidora.

Neste mundo tão acelerado em inovação, podemos dizer que as empresas estão conseguindo manter, incentivar e reter os profissionais mais habilitados, além de encorajá-los na busca de novos conhecimentos? “A transformação digital é uma pauta importantíssima para todas as organizações, independentemente da área de atuação”, enfatiza Mariane Guerra,  vice-presidente de Recursos Humanos da ADP na América Latina ao mencionar que uma pesquisa liderada pela empresa aponta que 31% “dos profissionais expressam insatisfação com a falta de reconhecimento e valorização de suas habilidades e contribuições pelos gestores”.

No quesito educação, Luiz Eduardo Drouet, fundador e CEO da Prosper Tech Talents / Managing partner Share, afirma que uma “empresa tem que assumir o papel de educadora e o futuro do trabalho será influenciado pelas organizações que conseguem observar que a capacitação é o caminho e a oportunidade para corrigir o cenário de inclusão. É preciso acelerar o passo”.

Daniela Faria, Gerente Executiva da Universidade TOTVS, enfatizou que é vital sair do círculo vicioso. “Enquanto continuarmos a fazer o upskiling e reskiling das mesmas pessoas não sairemos do lugar. É imperativo olharmos para os jovens que estão fora do mercado em que atuamos. Quando trazermos esse indivíduo para perto, temos a chance de influenciá-lo com os skills que desejamos e procuramos. É começar com o que é possível”.

Na mesma linha, Andrea Leal, Gerente de Programas de Educação em Nuvem da AWS para a América, relata que os programas de capacitação que a empresa mantém forma profissionais para a própria AWS e para atender ao mercado em geral. “Nem sempre os treinados são aproveitados pela AWS, mas habilitamos estes talentos para que possam ser absorvidos pelo mercado. Temos também parceiros, como Meta e Localiza, que absorvem este capital humano”.

“Embora seja verdade que, em alguns casos, a quantidade de profissionais capacitados em tecnologia possa não ser suficiente para atender à demanda, é importante considerar que a natureza da tecnologia está em constante evolução e que as empresas estão prontas contribuir com a habilitação de soft skills”, completou Silvia Bassi, Publisher do The Shift e moderadora desta mesa redonda.

Educação e treinamento andam juntos. É fundamental investir em programas de educação e treinamento que preparem as pessoas para as habilidades necessárias na economia digital. Isso pode incluir o desenvolvimento de currículos atualizados, cursos on-line, programas de reconversão profissional e parcerias entre instituições de ensino e empresas para oferecer programas de estágio e aprendizado prático.

É um fato amplamente reconhecido que existe uma demanda crescente por profissionais capacitados em tecnologia em várias partes do mundo. No entanto, é importante ressaltar que a geração de profissionais capacitados em tecnologia é influenciada por uma série de fatores complexos, incluindo a educação, o acesso a recursos e oportunidades, as políticas governamentais e as tendências do mercado de trabalho.

Além disso, é importante incentivar e apoiar a diversidade e a inclusão no campo da tecnologia, a fim de atrair um pool mais amplo de talentos. Isso pode envolver o engajamento de grupos subrepresentados, como mulheres, minorias étnicas e pessoas com deficiência, e a criação de ambientes de trabalho inclusivos e igualitários.

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