Apesar do volume das mídias ser considerado baixo, a grande preocupação é a capacidade de reprodução desses produtos que em muitas vezes contém malwares maliciosos que podem por em risco os dados dos usuários. Segundo Jorge Sukarie, presidente da ABES, em muitos casos, esses locais comercializam também computadores com o software pirata já instalado, sem que o consumidor desconfie que esteja sendo lesado.
Diante deste cenário e para ajudar esses usuários, a ABES junto com a BSA – The Software Alliance mantém o Portal de Denúncia de Pirataria de Software. “Toda vez que o cliente desconfiar da legalidade dos programas de informática oferecidos nessas lojas, ele pode fazer uma queixa anônima pelo portal, disponível no endereço eletrônico: http://www.denunciepirataria.org.br/. Se preferir, é possível também baixar o aplicativo do Portal, disponível nas plataformas Android e IOS”, ressalta Jorge Sukarie.
A entidade alerta para os riscos que essas lojas correm com a venda de software pirataria. “Ao infringir o direito autoral, essas revendas de informática promovem a concorrência desleal no mercado em que atuam. Além disso, elas podem responder criminalmente com uma pena que pode variar de seis meses a dois anos ou serem multadas com valores que chegam a 3 mil vezes o preço de cada programa usado ou reproduzido”, destaca Sukarie.