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Empresas que não começarem a estudar formas de implementar a inteligência artificial nos negócios estarão em desvantagem no mercado

*Por  Waldir Bertolino

A Inteligência Artificial está entre os temas mais comentados atualmente, isso porque novas funcionalidades são descobertas a todo momento e, com elas, surgem oportunidades de utilização dessas tecnologias, como o ChatGPT, para alavancar os negócios. 

De acordo com o Gartner, o ChatPT é o primeiro passo da nova era de implementação da IA. Segundo os especialistas, estima-se que, num período de dois a cinco anos, essa ferramenta já domine o mercado. A consultoria ainda prevê que a expansão da tecnologia GPT até a mainstream dos modelos de supply chain, que são complexos e específicos, ainda pode demorar cerca de 10 anos.

Apesar dos benefícios que essa tecnologia inteligente e sofisticada pode trazer aos negócios, alguns executivos ainda se encontram receosos em implementar a IA em todos os seus processos, especialmente porque ela tem um potencial “assustador” de transformar a rotina das pessoas e das organizações.

De acordo com uma previsão do IDC Worldwide Artificial Intelligence Spending Guide, os gastos globais com inteligência artificial (IA), incluindo software, hardware e serviços para sistemas centrados em IA, ultrapassará US$ 300 bilhões até 2026. Isso significa que, mesmo com algumas dúvidas, as instituições pretendem investir fortemente nessas ferramentas para potencializar seu alcance mercadológico. 

Quando se fala da aplicação da IA nas empresas, a primeira coisa que vem à cabeça é o ChatGPT, que já está sendo utilizado no dia a dia, principalmente para personalizar e agilizar os atendimentos e para integrar a comunicação. Além dele, a inteligência artificial pode ser aproveitada de outras maneiras para garantir que o negócio se torne mais prático, atrativo e rentável. 

Tomada de decisões 

Quando dizemos que a IA pode ser responsável pela tomada de decisões estratégicas, não significa que ela tomará o lugar dos executivos ou que será a executora de todas as deliberações da gestão. Ela entrará como uma ferramenta de consulta de mercado, fornecendo um outro ponto de vista para o executivo, através de previsões, “opiniões” e resultados adquiridos com base nas informações encontradas na rede. Quanto maior o conhecimento da situação, mais assertiva se torna a tomada de decisões.  

Automação de atividades

No cotidiano das instituições, é possível perceber atividades que podem ser consideradas “repetidas”, pois seguem um determinado padrão de estratégia e execução. A IA tem a capacidade de ser programada para realizar esse tipo de operação com uma estratégia já delineada. Isso tornará as ações mais certeiras, além de economizar tempo de um executivo ou funcionário, que poderá redirecionar seus esforços para alguma tarefa mais relevante. 

Learning Machine e geração de Insights 

A IA é uma ferramenta de aprendizado constante, ou seja, ela captura e armazena dados a todo momento, aumentando continuamente seu nível de inteligência. Trazendo para o supply chain, a aplicação da inteligência artificial nas máquinas durante a cadeia de produção e logística possibilita que a gestão obtenha insights precisos sobre suas operações através da ferramenta. Esses insights são essenciais para as organizações que buscam otimizar seus serviços, reduzir custos, detectar possíveis ineficiências e oferecer uma melhor experiência para os seus clientes e parceiros.

Independentemente do setor, a IA se tornou uma ferramenta estratégica para alavancar os negócios, e os executivos que optarem por aplicar a inteligência artificial nos próximos anos terão uma vantagem competitiva em relação aos concorrentes. No panorama atual, se destacam no mercado as organizações que não têm medo de aderir às novas tecnologias e que buscam melhorar a qualidade dos seus produtos e serviços, aumentando a agilidade e a eficiência dos projetos. 

*Waldir Bertolino é Country Manager da Infor

Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

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