Escolha uma Página
Compartilhe


 
Por Alexandre Tunes, Country Manager, InterSystems Brasil

 

A análise e a interpretação de grandes volumes de dados não estruturados não só nos ajudam a melhorar processos atuais como também nos serve para prever o futuro 4.0.
 
O Big Data é um recurso tecnológico que se aplica a diferentes segmentos como, por exemplo, saúde, negócios e governo nessa era da transformação digital. Atualmente, a indústria da logística aposta em incorporar tecnologias e plataformas que auxiliem os players na coleta de dados para melhorar, entre outras coisas, a eficiência e a produtividade na cadeia de suprimentos.
 
A tecnologia contribui sobremaneira para otimizar recursos, maximizar níveis operacionais, obter maiores índices de eficiência e reduzir custos. Por isso, muito provavelmente setores como varejo e logística têm grandes oportunidades de avanço a partir das novas tecnologias. Por exemplo, o estudo Webshoppers, desenvolvido pela Ebit/Nielsen, revela que o e-commerce foi responsável pelo faturamento de R$ 53,2 bilhões no Brasil em 2018 – crescimento de 12% em relação ao ano anterior.
 
É seguro dizer, portanto, que o país está entre os maiores em transações per capita da América Latina. São 58 milhões de consumidores que fizeram pelo menos uma compra online em 2018. Algumas regras básicas devem ser cumpridas pelos agentes da logística e entregas rápidas, e a análise de dados é fundamental nessa estratégia. A começar pela atenção ao desejo do consumidor pelo frete gratuito, os despachos rápidos, a facilidade nas políticas de devolução e o monitoramento do envio.
 
A aplicação da tecnologia não só ajuda a melhorar os processos atuais, por meio da captação de dados, processamento e análise em grande escala, como também serve para antecipar o que a Big Data permite como, por exemplo, detectar tendências, falhas e comportamento, o que auxilia a tomada das melhores decisões para os negócios.
 
Calcular a rota mais conveniente de caminhões, embarcações e aeronaves, além do horário de retirada e entrega dos pedidos, somado à otimização dos centros de distribuição, são algumas das vantagens que as companhias podem obter ao adotar o Big Data como premissa tecnológica.
 
Neste sentido, também é importante que a logística possa contar com plataformas de dados que permitam a tomada de decisões rápidas e eficazes por meio de soluções que recompilem todos os dados de múltiplas fontes e que entreguem essa informação em tempo real, facilitando o processamento, o aprendizado e as operações em uma gestão confiável, incluindo as condições adversas que facilitam o aumento da produtividade.
 
As expectativas são positivas, mas a realidade é que há um longo caminho a percorrer em termos de operação logística, já que são muitas as companhias que continuam usando lápis e papel. Nesse sentido, a transformação digital e o desenvolvimento de aplicações devem estar na base da visão estratégica das organizações.
 
O Brasil avança nessa questão. Vale a recomendação de que, se quiser se posicionar como referência na América Latina, a condição é continuar investindo no uso de novas tecnologias e soluções. O resultado promissor não é apenas uma característica dos países desenvolvidos, mas de quem investe no futuro 4.0.

Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

acesso rápido

pt_BRPT