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LIS Brasil, AARB, FENAINFO, Instituto MicroPower, BSA, ABRADISTI, SUCESU, ABINC, BUSBC, ABIMDE e AbraHosting aprovam trabalho de educação e propagação da cultura de privacidade de dados da associação

Com o propósito de contribuir para a construção de um Brasil mais digital e menos desigual, no qual a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos, a ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software, indica seu presidente, Rodolfo Fücher, para a vaga de Entidade Representativa do Setor Empresarial no Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade, da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Nesse sentido, a associação pretende assegurar um ambiente de negócios propício à inovação, ético, sustentável, dinâmico e competitivo globalmente.

A indicação visa trazer diversidade ao colegiado, agregando a perspectiva e o conhecimento de seus mais de 35 anos de experiência no mercado de tecnologia, como executivo de empresas nacionais e multinacionais, empresário, empreendedor e conselheiro de empresas ligadas aos setores de saúde e financeiro. Fücher é formado em Tecnologia da Informação pelo Mackenzie, pós-graduado em Marketing pela ESPM, e possui cursos sobre governança corporativa pelo IBGC, estratégia digital pela Columbia Business School, macroeconomia global pelo MIT Sloan School of Management, venture capital pela Berkeley – Hass School of Business, neurociência pela Wharton School, governança e nova economia pelo GoNew, e convergência tecnológica pela Singularity University.

“Como presidente da ABES, represento cerca de 2 mil empresas do setor, sendo 77% micro e pequenos empresários. Trabalhamos em conjunto para desempenhar um papel fundamental de estimular o desenvolvimento do empreendedorismo, pois entendemos que é vital para assegurar o crescimento econômico e a competitividade do Brasil. Desta forma, pretendo somar minha visão do setor produtivo e de empreendedorismo à experiência jurídica, que caracteriza a maioria dos demais indicados ao conselho pelo setor privado”, explica.

Dentro das atividades desenvolvidas pela entidade é importante ressaltar o trabalho que vem sendo feito para fornecer referências, educar e propagar a cultura de privacidade e proteção de dados ao mercado em geral, não apenas aos seus associados, devido a importância do tema.

Em parceria com a EY, criou a ferramenta online de Diagnóstico LGPD , para que as empresas que estão em fase de implementação de regras de boas práticas e de governança baseada na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), verifiquem seu nível de adequação ao projeto. A solução consiste em um questionário sigiloso por meio do qual as empresas podem fazer uma auto avaliação referente aos diferentes pontos exigidos pela lei. Após o preenchimento, a ferramenta oferece um diagnóstico quanto ao grau de adequação da empresa com sugestões contextualizadas ao resultado. A plataforma já auxiliou mais de 3 mil companhias no país e se tornou referência nacional de estatística para a imprensa e para decisões de políticas públicas sobre o tema.

Paralelamente ao lançamento do Diagnóstico LGPD, a ABES, também em parceria com a EY, desenvolveu uma série de indicadores que demonstram estatisticamente, com base nos diagnósticos realizados, o nível de aderência aos requisitos previstos na LGPD, classificado por porte da organização, seguimento e região geográfica, incluindo análise de três aspectos: tecnologia, processos e pessoas. Além disso, o dashboard indica o porcentual de empresas que sofreram algum tipo de incidente durante os dois últimos anos, e a taxa de companhias que coletam dados sensíveis: http://abes.com.br/LGPD/.

Para fomentar o interesse das empresas no assunto e orientá-las sobre como cumprir a lei, a associação criou a ABES ACADEMY, setor de educação e formação continuada, que já capacitou centenas de pessoas com o curso sobre proteção de dados, privacidade e segurança da informação. O curso “Lei Geral de Proteção de Dados: Fundamentos e Implementação” oferece aos participantes um importante conhecimento teórico e, principalmente, informações práticas para a adequação da organização à LGPD, destacando as etapas de diagnóstico, mapeamento dos dados existentes em poder da organização, definição de procedimentos e processos, definição dos responsáveis e governança.

“Esse curso é um dos poucos que contempla tanto as questões que envolvem a implementação jurídica quanto a técnica, então é uma ferramenta completa para quem precisa aprender e ficar em conformidade. Não há mais tempo a perder, as organizações precisam se adequar o mais rápido possível”, ressalta o presidente da ABES.

Antes mesmo de entrar em vigor, em 2018, a entidade criou o “Grupo de Trabalho Lei Geral de Proteção de Dados”, no qual as associadas, com auxílio do departamento jurídico da associação, ainda realizam reuniões mensais de estudo da legislação e trocam experiências sobre a jornada de adequação.

“Sempre nos preocupamos com a conformidade das empresas perante à LGPD, por isso também somos integrantes e um dos líderes da Frente Empresarial em Defesa da LGPD e Segurança Jurídica , grupo que congrega mais de 70 entidades de diferentes setores da economia brasileira, que representam cerca de 70% do PIB nacional”, expõe Fücher. A Frente Empresarial assumiu como missão a busca por um mínimo denominador comum dentro do setor privado capaz de auxiliar o Conselho Diretor da ANPD e outras autoridades brasileiras na tarefa de trazer segurança jurídica para a LGPD e disseminar a cultura de proteção e privacidade de dados pessoais para estabelecer critérios de governança e boas práticas a serem gradualmente implantadas.

A candidatura da ABES também é apoiada por outras entidades como a LIS Brasil – Associação Brasileira das Empresas Desenvolvedoras de Sistemas de Informação Laboratorial; AARB – Associação das Autoridades de Registro do Brasil; FENAINFO – Federação Nacional das Empresas de Informática; Instituto MicroPower; BSA | The Software Alliance; ABRADISTI – Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação; SUCESU – Sociedade de Usuários de Informática e Telecomunicações de São Paulo; ABINC – Associação Brasileira de Internet das Coisas; BUSBC – Brazil-United States Business Council; ABIMDE – Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança e AbraHosting – Associação Brasileira das Empresas de Infraestrutura de Hospedagem na Internet; Fecomércio SC – A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina; APETI – Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação; e SOFTEX.

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