Enquanto 83% dos líderes de tecnologia afirmam que IA se tornou obrigatória, 95% acreditam que a tecnologia generativa seria mais benéfica se fosse enriquecida e estimulada por outros tipos de Inteligência Artificial
A Dynatrace, líder em observabilidade e segurança unificadas, anuncia os resultados de uma pesquisa global independente realizada com 1.300 CTOs (Chief Technology Officers), CIOs (Chief Information
Ao lado das vantagens óbvias da Inteligência Artificial, no entanto, existem também desafios e riscos que precisam ser gerenciados para que os resultados da Inteligência Artificial Generativa sejam confiáveis para suportar casos de uso críticos para os negócios, além de manter a conformidade com políticas internas e regulamentações globais relacionadas à segurança e à privacidade de dados.
Esses resultados destacam a necessidade de uma abordagem composta para a Inteligência Artificial, na qual as empresas combinam múltiplos tipos da tecnologia – como a Generativa, a Preditiva e a Causal – e diferentes fontes de dados – como observabilidade, segurança e eventos comerciais. Essa abordagem possibilita um raciocínio mais avançado e traz precisão, contexto e significado para os resultados obtidos com Inteligência Artificial. O relatório “O Estado da Inteligência Artificial 2024: Desafios para a adoção e estratégias-chave para o sucesso empresarial” está disponível para download no link.
A pesquisa da Dynatrace mostra que:
– 83% dos líderes globais de tecnologia (e 96% dos líderes de TI do Brasil) afirmam que a Inteligência Artificial se tornou obrigatória para acompanhar a natureza dinâmica dos ambientes em Nuvem.
– 82% dos líderes de tecnologia afirmam que a Inteligência Artificial será fundamental para a detecção, investigação e resposta a ameaças de segurança.
– 88% dos líderes globais de tecnologia (e 84% dos líderes do Brasil) esperam que a Inteligência Artificial amplie o acesso à análise de dados para funcionários não técnicos por meio de consultas em linguagem natural.
– 62% das empresas internacionais (e 86% das companhias brasileiras) já alteraram as funções e habilidades que estão recrutando por causa da Inteligência Artificial.
– 88% dos líderes de tecnologia acham que a Inteligência Artificial permitirá eficiências de custo em Nuvem, apoiando práticas de FinOps.
– 61% dos líderes de tecnologia aumentarão seus investimentos em Inteligência Artificial nos próximos 12 meses para acelerar o desenvolvimento e a geração de códigos de forma automática.
“A Inteligência Artificial se tornou fundamental para a melhoria de eficiência, produtividade e aceleração da inovação”, diz Bernd Greifeneder, Diretor de Tecnologia da Dynatrace. “O lançamento do ChatGPT no final do ano passado chamou a atenção para as ofertas de IA Generativa. Equipes de negócios, desenvolvimento, operações e segurança têm grandes expectativas em relação à capacidade da Inteligência Artificial de ajudá-las a oferecer novos serviços de uma maneira mais rápida e com menos esforço. No entanto, à medida que as companhias se esforçam para alcançar os resultados esperados, torna-se evidente que a Inteligência Artificial Generativa requer ajustes específicos do domínio e integração com outras tecnologias, incluindo outros tipos de Inteligência Artificial. As empresas devem utilizar a Inteligência Artificial de forma segura e responsável, monitorando-a de perto para gerenciar seus custos, assim como aprimorar a experiência dos usuários. Isso ajudará a fornecer resultados precisos, reduzir despesas e evitar que os funcionários exponham dados sensíveis ou criem vulnerabilidades em seus ambientes.”
Entre as outras descobertas obtidas na pesquisa estão:
– 93% dos líderes de tecnologia estão preocupados que a Inteligência Artificial possa ser utilizada para finalidades não aprovadas à medida que os funcionários se familiarizam mais com o uso de ferramentas como o ChatGPT.
– 95% dos líderes de tecnologia estão preocupados que o uso da Inteligência Artificial Generativa para criar códigos possa resultar em vazamento de informação, uso indevido ou ilegal de propriedade intelectual.
– 98% dos líderes mundiais de tecnologia (e a mesma porcentagem no recorte do Brasil) estão preocupados que a Inteligência Artificial Generativa possa ser suscetível a vieses, erros ou disseminação de informações, mesmo que de maneira não-intencional.
– 95% dos líderes globais de tecnologia (e 92%, no Brasil) afirmam que a Inteligência Artificial Generativa seria mais benéfica se fosse enriquecida e estimulada por outros tipos de tecnologias, capazes de fornecer dados mais precisos sobre estados atuais e previsões do futuro.
“Um dos desafios mais significativos que as empresas enfrentam com a Inteligência Artificial Generativa é obter respostas corretas para que os usuários possam confiar na tecnologia para resolver casos de uso e problemas específicos”, afirma Greifeneder. Segundo ele, especialmente para casos de uso que envolvem automação e dependem do contexto de dados, adotar uma abordagem composta para a Inteligência Artificial é crucial. Por exemplo, a automação de serviços de software, a resolução de vulnerabilidades de segurança, a previsão de necessidades de manutenção e a análise de dados comerciais exigem uma abordagem composta de Inteligência Artificial. Essa abordagem deve oferecer a precisão da Inteligência Artificial Causal, que determina as causas subjacentes e os efeitos dos comportamentos dos sistemas, tendo a Inteligência Artificial Preditiva prevendo eventos futuros com base em dados históricos.
A Inteligência Artificial Preditiva e a Inteligência Artificial Causal não apenas fornecem contexto essencial para as respostas produzidas pela Inteligência Artificial Generativa, mas também podem incentivar que respostas precisas e não probabilísticas sejam incorporadas aos resultados. “Se as empresas acertarem na estratégia, combinando esses diferentes tipos de Inteligência Artificial com observabilidade, segurança e dados de eventos comerciais de alta qualidade, certamente poderão impulsionar significativamente a produtividade de suas equipes de desenvolvimento, operações e segurança, além de proporcionar valor comercial duradouro”, afirma o executivo.
Metodologia
Este relatório é baseado em uma pesquisa global conduzida pela Coleman Parkes a pedido da Dynatrace. O levantamento foi produzido a partir de respostas coletadas junto a 1.300 executivos, líderes de tecnologia e envolvidos na gestão de operações de TI e DevOps de suas empresas. A pesquisa foi direcionada para grandes companhias, com mais de 1.000 funcionários cada, localizadas nos Estados Unidos, América Latina (Brasil), Europa, Oriente Médio e Ásia-Pacífico.