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Por Celso Poderoso, diretor América Latina da área de Professional Services da MicroStrategy

 

Companhias precisam criar empresas inteligentes que saiam de pensamentos padrões
 
Você já deve ter visto Tempos Modernos, um filme clássico de Charles Chaplin onde ele mostra a situação que os trabalhadores enfrentaram nos primeiros anos da Revolução Industrial. A invenção da máquina a vapor deu lugar a uma revolução tecnológica, mas também modificou hábitos, costumes e valores humanos.
 
Fazendo uma analogia, hoje, precisamos criar empresas inteligentes que saiam de pensamentos padrões, repetitivos e passem a desenvolver soluções criativas que alavanquem os negócios.
 
Uma empresa inteligente, antes de tudo, não é aquela que detém um grande volume de dados e sim a que consegue adquirir conhecimento por meio deles, analisá-los e transformá-los em sabedoria. Não é difícil obter informações, mas é outra coisa entendê-las para melhorar as oportunidades de mercado e o relacionamento com os clientes. A tecnologia deve ser um apoio para isso já que sozinha não é capaz de mudar muita coisa.
 
É possível, por meio dessa inteligência, saber qual produto a empresa mais vende; quando um cliente em potencial entra na loja (on-line ou física), entender este cliente e até enviar promoções no mobile de acordo com o seu perfil, entre outros inúmeros exemplos. A análise inteligente dos dados antecipa desafios e oportunidades e transforma-os em lucro, proporcionando maior agilidade no crescimento. Uma empresa inteligente consegue melhorar produtos, serviços, eficiência operacional e cortar custos com velocidade, levando maior visibilidade para o mercado e para a sociedade.
 
E para chegar no nível máximo, é preciso entender em qual estágio de maturidade no uso dos dados para tomar decisões está a sua empresa. Foram identificados sete estágios, apresentados abaixo. Abaixo alguns pontos de melhoria para ajudar a identificar e o seu momento e avançar para o próximo estágio, podendo assim extrair mais valor dos seus dados!
 
Estágio #1
Uso de ferramentas fragmentadas para tomar decisões, como aplicações desktop isoladas e desconectadas dos servidores corporativos, para construir relatórios no Excel;
 
Estágio #2
Embora exista a criação de soluções departamentais para análise de dados, ainda convive em um ambiente fragmentado e com problemas inconsistências e definição centralizada dos dados;
 
Estágio #3
Dispõe de um banco de dados empresarial e começa a criar um ambiente de análise de dados corporativo. Mas, continua com ferramentas fragmentadas, sem uma base única e com informações não governadas;
 
Estágio #4
Começa a analisar os dados tanto empresariais quanto departamentais da empresa em dispositivos móveis e começa a integração nos servidores corporativos;
 
Estágio #5
É onde a maioria das empresas deveria encontrar-se: a análise de dados em ambiente mobilidade faz-se totalmente presente e um olhar corporativo integrado começa a tornar-se fundamental; as primeiras iniciativas de AI (Inteligência Artificial) começam a aparecer nos departamentos, mas ainda sem uma integração e governança corporativa;
 
Estágio #6
Já tem uma base única de conhecimento, visão 360º dos produtos e clientes, dados integrados com governança, segurança e padronização de conceitos; iniciativas de AI começam a dar bons resultados, melhoram a tomada de decisão e ganham maior interesse da corporação;
 
Estágio #7
Todos os dados utilizados para tomada de decisão em um ambiente único e integrado, a empresa consegue conectar qualquer dado e gerar relatórios e análises em geral para todos os departamentos da empresa a partir do analytics, com segurança e usando ferramentas como IoT (Internet das Coisas), AI (Inteligência Artificial), Telemetria, Big Data, Voice Bots, Realidade Aumentada e Virtual etc.

Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

 
 

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