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*Por Lorain Pazzetto

No fim de junho, tive a oportunidade de acompanhar de perto um universo de tendências na área de finanças e inovação, na última edição do Febraban Tech. Os assuntos mais falados do momento envolvem, é claro, inteligências artificiais, blockchain e segurança cibernética. Por estar à frente de várias das ações em transformação digital desenvolvidas pela FCamara, que apresentou sua nova proposta de valor ao mercado financeiro, pude participar de uma série de debates de riqueza gigantesca.  

Um desses momentos foi a apresentação do case que desenvolvemos para o Banco Pan, que trouxe resultados expressivos para a nossa solução estratégica de Open Finance. A instituição nos procurou para aderir ao sistema logo quando tema e calendário regulatório surgiram no Brasil, ainda sob a alcunha de Open Banking.  

Através dos nossos aceleradores, regulamos o Banco Pan em todas as fases vigentes (até a Fase 4, ainda em andamento para todas as instituições). Associado a isso, também sustentamos e garantimos que as soluções Open Finance do Pan permanecessem em voo e fossem escaláveis, dadas as campanhas que eles vinham fazendo para obter consentimento dos correntistas. 

Com nossa parceira de inteligência de dados, trouxemos contexto para os dados brutos da instituição; informações essas que vão muito além da aplicabilidade para aprovar mais crédito. Conseguimos mostrar hábitos de consumo, composição de renda, o que o cliente costuma comprar e onde, que meios ele mais usa para pagar, entre outros dados relevantes que permitem ao Pan detectar o momento de vida e a associação disso com produtos que sejam mais relevantes. 

Tudo isso só foi possível graças à nossa relação muito próxima, ideal para customizar as soluções e garantir a robustez, integração core e segurança que o Pan necessita, rodando milhões de processamentos de APIs por dia, sem perder a performance regulamentada nos requisitos não funcionais do Banco Central.  

A nossa trajetória no Open Finance certamente é conhecida pelo mercado, em que participamos desde o início, apoiando dezenas de instituições a destravarem oportunidades. Mas nós vamos muito além: somos um ecossistema de tecnologia e inovação especializada no mercado financeiro e entendemos como ninguém suas dores e o momento econômico desafiador.  

Esse cenário provocante ainda abriga outros desafios, devidamente endereçados durante o Febraban Tech. A segurança cibernética foi tema central de uma série de outros debates durante o encontro. Por conta do aumento das transações online, o mercado passou a demandar soluções avançadas de segurança, com biometria, análise comportamental e monitoramento em tempo real, para citar alguns dos recursos. A ideia é garantir a integridade das operações bancárias e a confidencialidade dos dados do cliente. 

Na esteira, também levantaram-se questionamentos sobre o uso da inteligência artificial, em um contexto de atendimento de suporte ao cliente; do blockchain, para trazer transparência e garantir a segurança das transações; e de sistemas inteligentes de prevenção à fraude. 

Reforço que diante de um semestre de muitas expectativas, esse panorama é um consolidado que depende de todas as partes. A inovação financeira, orientada ao aprendizado de como utilizar efetivamente os dados dos clientes, proporciona valiosos insumos para a transformação digital de produtos e serviços, bem como para a compreensão do contexto. 

Convido todos a conhecerem como estamos atuando na eficiência operacional e digital dos nossos clientes, que descentralizaram e aumentaram expressivamente o escopo de atuação em tecnologia e estão revisitando suas prioridades e orçamento, seja pelo ciclo de crescimento de cada companhia ou pelos desafios dos últimos anos.

*Lorain Pazzetto, head de Estratégia Digital de Finance da FCamara

Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

 

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