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No mês dedicado à reflexão sobre a participação das mulheres na sociedade, é fundamental destacar experiências e projetos que exemplificam a evolução e contribuição feminina no setor tecnológico. As executivas Marcelle Paiva, Jussara Dutra e Mara Maehara, que trabalham em associadas da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software, compartilham suas iniciativas inspiradoras e trajetórias profissionais.

Potencializando a carreira com conhecimento

Marcelle Paiva, Vice-Presidente de Cloud, Estratégia, Desenvolvimento de Negócios e Vendas para América Latina da Oracle, lidera o projeto “Empower AI”. Esta iniciativa busca certificar mulheres em Inteligência Artificial em dois meses, com encontros ministrados por professoras da Oracle, especialistas no assunto. “Embora pensado por mulheres e para mulheres, o programa é aberto e 25% dos inscritos são homens. . A mudança real acontece justamente quando nos apoiamos mutuamente, ocupamos nosso espaço com confiança e mostramos nosso valor pelo que sabemos e entregamos. Este momento pede fluidez, sutileza e foco no que podemos controlar. E a escolha por aprender algo novo está no nosso controle e tenho muito orgulho do que estamos promovendo aqui de forma tão coletiva”, afirma Marcelle. Este programa se destaca não só pelo seu conteúdo técnico, mas pela promoção de um ambiente inclusivo e colaborativo.

Equilíbrio necessário entre carreira e vida pessoal

Para Jussara Dutra, diretora-executiva de Pessoas e Organização na Senior Sistemas, o equilíbrio entre carreira e vida pessoal é essencial. Jussara destaca como a mentoria tem sido uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento feminino dentro da empresa. “Felizmente vivemos tempos em que as mulheres têm ocupado cada vez mais espaço nos diferentes segmentos. Tive o privilégio de atuar como mentora de mulheres nos programas de desenvolvimento da Senior”, conta. A diretora enfatiza o crescimento profissional das colaboradoras que, simultaneamente, vivenciaram momentos significativos em suas vidas pessoais, como a maternidade.

Liderança feminina e ambientes colaborativos

Mara Maehara, CIO da TOTVS desde 2016, defende a criação de ambientes corporativos mais igualitários que incentivem perspectivas diversas. “Acredito muito no poder da liderança feminina e na sua contribuição para a criação de ambientes com diversidade de perspectivas e culturas mais colaborativas e inclusivas, que fomentam diferentes pontos de vista, criam equipes mais engajadas e, no fim do dia, trazem melhores resultados para o negócio”, diz Mara. Em sua trajetória, ela liderou projetos estratégicos, como a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a consolidação da nova sede da empresa. Mara também atua no Instituto da Oportunidade Social (IOS) e como embaixadora do “Elas na TOTVS”, grupo que visa fortalecer a presença feminina na empresa.

 

A importância da liderança feminina para a representatividade

Rúbia Coimbra, vice-presidente da Cloudera para a América Latina, discute a importância de mais mulheres em posições de liderança, destacando a representatividade como um motor de inspiração para futuras gerações. No Brasil, onde a população feminina é maior, as mulheres ainda são subrepresentadas em diversos setores. Rúbia destaca que cada mulher tem suas próprias motivações para buscar liderança, como crescimento pessoal e impacto positivo na sociedade. “Uma das maneiras mais poderosas de inspirar as próximas gerações é aumentar a representatividade, ajudando a quebrar estereótipos e criando referências para as pessoas se espelharem”, destaca a executiva.

Ela compartilha conselhos valiosos para jovens mulheres: ter autoconfiança e buscar orientação, encontrar mentores e patrocinadores que ofereçam feedback e oportunidades, manter autenticidade na liderança, continuamente buscar conhecimento, e adotar uma mentalidade “antifrágil”, onde fracassos são vistos como oportunidades de fortalecimento. Essas diretrizes visam capacitar mulheres a não apenas alcançar o sucesso pessoal e profissional, mas também promover uma transformação significativa no ambiente ao seu redor.

Essas trajetórias confirmam como a participação feminina no setor de tecnologia não só cresce, mas também influencia e transforma culturas organizacionais.

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