*Por Ricardo Recchi e Milton Nunes
Ao visitar um parque de diversão sempre queremos registrar o que está acontecendo, seja para guardar as recordações ou para compartilhar as fotografias nas redes sociais. Mas, tirar fotos durante essas experiências pode ser algo cansativo, difícil ou até mesmo proibido quando falamos de atrações que, prioritariamente, precisam garantir a segurança e a integridade física dos visitantes, como é o caso de montanhas russas ou plataformas de vidro suspensas em altos níveis de altura.
Diante deste cenário, os parques brasileiros têm sentido a necessidade de implementar processos automatizados de fotografia semelhantes aos do Walt Disney World, nos Estados Unidos, sobretudo agora, que o Brasil está na rota do turismo internacional, possuindo três dos dez melhores parques de diversões do mundo, de acordo com o prêmio Travaler’s Choice Awards, da plataforma Tripadvisor.
Existem diversas formas para automatizar o processo fotográfico. Na Disney, quando se visita a Terra do Mickey e da Minnie Mouse, por exemplo, as fotografias retiradas dos visitantes são associadas a números exclusivos em cartões ou pulseiras, e disponibilizadas num aplicativo ou lojas distribuídas pelo parque.
Já no Brasil, já há um software de gestão fotográfica equivalente ao utilizado na Disney World. Aqui, a ideia é que, com a entrada do cliente em cada atração, o sistema leia o QR Code associado ao número do ingresso. Automaticamente, a captação da imagem, realizada por fotógrafos ou câmeras posicionadas em lugares estratégicos naquele local e horário, é associada ao ingresso e disponibilizada na nuvem. Depois, os registros podem ser visualizados e comprados pelos visitantes via totens e ilhas de atendimentos, ou pelo e-commerce do parque.
Independente do dispositivo que vai disponibilizar e proporcionar a comercialização das fotos, seja uma pulseira, um cartão ou ingresso físico, a ideia é que os parques temáticos do nosso território aproveitem a fase de reconhecimento e de boas perspectivas para atualizarem seus processos, implementando estratégias mais atuais, ou seja, que proporcionem melhores experiências aos visitantes. Para isso, é necessário investir em uma tecnologia de gestão fotográfica, que vai integrar câmeras, sistemas e dispositivos.
Nesse contexto, a tecnologia low-code se torna uma aliada dos parques para atender essa evolução no time-to-market necessário, já que possibilita desenvolvimento sistêmico, integrações, testes e atualizações 50% mais ágeis em comparação com o modelo tradicional, sem que os padrões de qualidade sejam comprometidos.
Agora já sabemos: temos uma oportunidade de mercado para explorar e basta surfar essa onda. Vale ressaltar que, ao focar nesta necessidade de experiência dos usuários, os parques atraem mais visitantes e inauguram uma nova fase para se adaptar a qualquer inovação, tornando-se este um pilar estratégico do negócio. Vamos inovar!
*Ricardo Recchi é country manager da Genexus Brasil, Portugal e Cabo Verde. A empresa faz parte do Grupo Globant e é precursora em plataformas low-code que simplificam o desenvolvimento e a evolução de softwares por meio da automatização.
*Milton Nunes é diretor administrativo Swinf, empresa de tecnologia de informação especializada desenvolvimentos de sistemas baseados em GeneXus.
Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software