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Parceria entre as entidades aconteceu pelo propósito comum da inclusão produtiva das pessoas em situação de vulnerabilidade na sociedade e mercado de trabalho

A Escola da Nuvem, organização sem fins lucrativos que busca a transformação social a partir da educação em Tecnologia e Computação em Nuvem, formou, em parceria com o Instituto PROA, e de forma gratuita, 143 pessoas para atuar profissionalmente no mercado de trabalho. A iniciativa buscou pela formação de jovens que já eram programadores formados pelo Instituto PROA, mas que gostariam de uma educação complementar em redes AWS, por sua vez oferecida pela Escola da Nuvem. Do total de alunos, 47% se identifica como preto ou pardo.

“Pensamos em aumentar o repertório técnico desses jovens. Em 2023, tivemos 330 jovens programadores formados pelo Instituto PROA, por meio do Programa PROPROFISSÃO, então abrimos uma formação opcional para os jovens que tivessem interesse em realizar um curso extra, oferecido pela Escola da Nuvem. Além de todo o desenvolvimento de competência que eles tiveram como desenvolvedores Web e FullStack, houve mais uma qualificação. Isso aumentou o conhecimento deles e, consequentemente, as possibilidades no mercado de trabalho”, comenta Wesley Linares, Gerente de Operações do Instituto PROA. O PROPROFISSÃO é um curso com carga horária de 440 horas, baseado em desenvolvimento de competências técnicas, aspectos culturais e comportamentais.

No geral, o foco da parceria foi a empregabilidade dos alunos. Nesse sentido, além da formação técnica, a Escola da Nuvem também ofereceu aulas de soft skills voltadas especialmente para o mercado de Tecnologia, assim como dicas de crescimento de carreira e mercado de trabalho. Por exemplo, formação de currículo, informações sobre como funcionam os processos seletivos, entrevistas de emprego e momentos voltados para tirar dúvidas dos alunos. 

Para Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem, esse “foi um projeto extremamente relevante, uma parceria muito forte, porque os alunos tinham muito comprometimento e engajamento. Essas foram as turmas com a menor taxa de evasão e a maior taxa de empregabilidade a curto prazo, ou seja, menos de três meses.”

Segundo um levantamento da IDC, até 2026, o mercado de TIC terá uma demanda de mais 2,5 milhões de profissionais na América Latina e Caribe. Só no Brasil, a estimativa é que o déficit de mão de obra neste setor chegue a 800 mil em 2025, de acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). No ano passado, a Escola da Nuvem formou mais de 3.400 alunos no total, sendo que 53% deles já estão empregados.

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