O AgroSoftware no Brasil vem crescendo sistematicamente desde o começo dos anos 2000, embora ainda represente apenas 2.0% do montante dos negócios de Software no País. São cerca de 200 empresas oferecendo soluções de Software para o Agronegócio, a maioria bastante especializada em sua oferta, embora haja mais de 400 diferentes tipos de software cobrindo uma imensa gama dentro do agronegócio, desde florestas, passando pelas diversas demandas na fazenda até os superespecializados na gestão da linha de frente dos negócios, onde risco e resultados comandam as operações.
A nova geração no comando das unidades agro no Brasil vem compreendendo cada vez mais a importância das tecnologias especializadas, que aliadas aos ERPs que a maioria já utiliza, traz a necessária melhoria tanto na gestão financeira como no chão da fazenda.
Uma rápida análise no mercado internacional mostra que no AgroSoftware temos soluções especialistas que poderiam muito bem ser customizadas para o mercado internacional, muitas delas sem concorrência. No entanto, apoiar a competitividade relevante do País nesta área parece ainda motivar a maioria dos produtores de AgroSoftware, dedicando mais e mais suas soluções ao apoio à excelência deste segmento, relevante para nossa balança de pagamentos.
Numa próxima edição vamos focar na Internet das Coisas (IoT), que toma impulso no campo, estimulando ainda mais o setor para o uso das tecnologias da Informação e Comunicação. O Agronegócio deve estar no foco do produtor de software no Brasil.
A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software.