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Especialista destaca que modernizar a linguagem sexagenária é prático e vantajoso, visto que está presente em 70% das transações
comerciais no mundo

O Cobol é uma linguagem de alta programação desenvolvida nos EUA em 1959 pela IBM, RCA e Sylvania Electric Products, sendo amplamente reconhecida por atender às demandas de grandes sistemas financeiros e governamentais em mainframe. Sua abreviação, “Common Business Oriented Language” (Linguagem Comum Orientada a Negócios), reflete seu foco principal: fornecer uma plataforma para a gestão eficiente e segura de informações.

Com mais de 60 anos de história, a linguagem ainda é amplamente utilizada em uma variedade de setores, incluindo financeiro, governamental, industrial e comercial. Grandes instituições financeiras, como JPMorgan, Citigroup e ainda executam sistemas baseados em Cobol.

“Isso mostra que, ao contrário do que alguns pensam, o Cobol continua se atualizando em novas soluções e investir é sinônimo de segurança e estabilidade. Além disso, a linguagem está presente em aproximadamente 70% das transações comerciais, e à medida que empresas e governos coletam cada vez mais informações, o Cobol ainda é uma opção confiável para lidar com essa quantidade de dados”, aponta  o CEO da INTERON, Luiz Gustavo.

Segundo o Índice Tiobe, ranking que avalia a popularidade das linguagens de programação, o Cobol continua a surpreender após décadas de sua criação. Até 2022, ele estava na 25º posição. No entanto, em 2024, subiu para o 20º lugar. É importante destacar que a pesquisa não se baseia na quantidade de uso de uma linguagem, mas sim em uma estimativa de sua popularidade. O cálculo leva em consideração uma variedade de fatores, como pesquisas realizadas em mecanismos de busca, disponibilidade de cursos de programação específicos para essa linguagem e o número de profissionais na área.

Porém, algumas discussões têm sido levantadas sobre a mudança da linguagem ou a modernização de sistemas legados, por exemplo, o Cobol, e um equívoco comum tem sido destacado por especialistas: a suposição de que reescrever os sistemas em ambientes distribuídos e na nuvem seria mais barato e fácil do que realizar a manutenção do próprio Cobol. “A modernização do ambiente mainframe e do Cobol é mais eficiente e eficaz do que trocá-la”, Luiz Gustavo.

O Cobol se destaca por uma série de vantagens que o tornam uma escolha viável em diversos ambientes de programação, como:

  • Legibilidade: Projetado para ser uma linguagem fácil de entender, facilita tanto para os programadores quanto para os usuários finais compreenderem o código, resultando em uma colaboração mais eficaz e manutenção simplificada.
  • Processamento eficiente de grandes volumes de dados: O COBOL é reconhecido por sua capacidade de lidar com grandes volumes de forma eficiente. Essa capacidade faz dele a escolha preferida para empresas e organizações governamentais que lidam com vastas quantidades de informações diariamente, garantindo um processo rápido e preciso.
  • Confiabilidade: A reputação do COBOL é devido a sua confiabilidade de décadas. Equipado com mecanismos de verificação de erros e depuração. A linguagem COBOL garante a integridade dos sistemas onde é aplicado, minimizando falhas e garantindo uma operação estável e segura ao longo do tempo.

Luiz Gustavo afirma que quando se investe na modernização desses sistemas, as empresas podem preservar o legado e os investimentos ao longo do tempo. Além disso, a modernização da linguagem permite melhorar a experiência do usuário por meio de uma nova interface e maior interoperabilidade com outras tecnologias.

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