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Associada da ABES, a startup TUXTU tem como foco o desenvolvimento de soluções tecnológicas que atuam em duas frentes: permitir que órgãos públicos e empresas tenham à disposição um sistema de licenciamento ambiental unificado por meio do Sistema Brasileiro de Licenciamento Ambiental (SIBLAM); e incentivar a arborização urbana e o relacionamento da gestão pública e a sociedade civil por meio do Sistema de Gestão de Arborização Urbana (SIGAU).

Marcelo Creão, CEO da TUXTU

De acordo com Marcelo Creão, engenheiro agrícola, idealizador e CEO da TUXTU, o grande propósito da startup é a conservação e preservação do meio ambiente, um ideal compartilhado pelos membros de sua equipe. “Por meio das nossas soluções, queremos direcionar ações que resultem na conversação do meio ambiente, colaborando para a qualidade de vida da sociedade”, ressaltou o executivo. Ou seja, um propósito sintonizado com as políticas de sustentabilidade públicas e privadas e à agenda ESG.

Para falar mais sobre estas soluções e o atual estágio do negócio, o Portal da ABES entrevistou Marcelo Creão e compartilha este bate-papo com você: 

Como surgiu a ideia de criação da startup TUXTU e o seu propósito?

A TUXTU tem uma solução que nasce da jornada ambiental para sanar dores recorrentes quanto ao licenciamento ambiental. No Brasil, identificamos a ausência de padronização no processo de licenciamento, com dissonâncias legislativas, entre outras questões. A TUXTU apresenta soluções tecnológicas para unificar o Brasil em um sistema de licenciamento, por meio de uma plataforma que reúna os atores envolvidos, disponibilize legislações e aspectos técnicos para harmonizar o ecossistema de licenciamento ambiental. Nosso grande propósito – da empresa e dos membros do time – é a conservação e preservação do meio ambiente. 

Como surgiu a ideia de criar a TUXTU? 

A TUXTU foi idealizada por mim e busquei outros líderes para a equipe que se alinhassem ao nosso escopo e propósito. Ao longo dos últimos três anos, já passaram pela nossa startup pessoas que aprimoraram a solução. Os perfis dessas lideranças são técnicos, a fim de garantir segurança e credibilidade para colaborar com a inovação ambiental e tecnológica, além de implementar esforços para alcançar o nosso propósito. Também queremos auxiliar, de maneira técnica, cidadãos da sociedade civil que possuem a disponibilidade para engajar-se na causa ambiental.

Pode explicar quais os diferenciais do SIBLAM?

O Sistema Brasileiro de Licenciamento Ambiental (SIBLAM) propõe o trabalho linear a fim de permitir o engajamento de todos os atores envolvidos (empreendedores, consultores, técnicos, órgãos ambientais) na solução. Trata-se de uma ferramenta que, para além da parte técnica, se propõe a mostrar aos atores envolvidos os indicadores de como colaborar a partir de seus ramos de atuação para amenizar dificuldades da sociedade. Visto que o meio ambiente acontece como atividade integrada sob repercussão em setores variados, a utilização das diversas ferramentas ativadas no SIBLAM pode acontecer de forma individual ou interligada.

 

Pode explicar quais os diferenciais do SIGAU?

O Sistema de Gestão de Arborização Urbana (SIGAU) possibilita que o cidadão participe da gestão da arborização urbana da sua cidade. É um sistema que permite a integração do poder público com a sociedade civil, acompanhando o cotidiano e mensurando a participação ativa do cidadão. A partir da verificação do sombreamento de determinada região, por exemplo, o SIGAU convida o cidadão a participar assiduamente e contribuir na plataforma.

Quais são os casos de aplicação dos sistemas que desenvolveram?
O SIBLAM é uma plataforma que precisa ser adotada pelo poder público e utilizada como ferramenta para o empreendedor que, ao fim da sua jornada, obtém a sua licença ambiental. Já o SIGAU pode ser adotado pelo poder público e por outras organizações como urbanizadoras, empresas de água, energia e afins, permeando e conduzindo um trabalho técnico sobre a gestão de arborização urbana.

Qual é o atual estágio de negócios da TUXTU? Já receberam algum aporte de investimento?

A startup tem recebido investimento próprio dos sócios, que é investido no desenvolvimento das soluções e permite colocar em prática o modelo de negócio. Com as soluções já validadas no mercado e definições das finalidades, a TUXTU já passou pelo estágio de ideação, validação, operação e, agora, estamos no estágio de tração, a fim de ganhar escala e buscar novos ecossistemas de mercado.

Como o Tucuju Valley tem apoiado o crescimento da Tuxtu?

A Tucuju Valley é uma aceleradora natural. Em todos os eventos, reuniões ou meetups realizados pela Tucuju, ganhamos um avanço significativo, pois acessamos conteúdo de qualidade que acelera o timing de aprendizado, a partir do acesso às experiências e vivências dos que já passaram por certas jornadas. Assim, esse é um ecossistema de inovação que garante um processo de amadurecimento permanente de aceleração de pessoas e negócios.

Quais são os próximos passos e as perspectivas da startup para 2023?

O ano de 2023 nos apresenta um ambiente de negócios favorável, pois atuamos em um nicho de mercado ambiental, que inclui licenciamento, arborização urbana, serviços de desdobramentos, que ainda precisam ser explorados. O nosso planejamento de ações para este ano e o uso de diferentes canais de divulgação vão nos auxiliar a alcançar nosso propósito e a fazer negócios com a monetização do serviço. A quebra de paradigma acontece constantemente com a abertura e expansão para novos mercados.

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