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Por André Andriolli*

Olhe para a maneira como você mesmo consome tecnologia. Aposto que o seu celular é de uma marca, a conta de e-mail é de outra empresa e quando você vai escrever textos, posso garantir que abre a ferramenta de uma terceira companhia. Este cenário é exatamente igual no ambiente corporativo. E, está cada vez mais comum ver corporação adotarem mais de um provedor de nuvem e os motivos para isso são inúmeros – seja para reduzir custos, riscos ou atender às necessidades específicas dos negócios. Mas saiba que muito além de cortar gastos ou aumentar a proteção da empresa, adotar múltiplas nuvens pode ser o pontapé para o desenvolvimento de soluções inovadoras.

A transformação digital trouxe uma mudança de paradigmas e a principal delas foi o fato da tecnologia da informação deixar de ser restrita apenas à área de TI, estando hoje, em todos os lugares. Como isso aconteceu? Antigamente, existia o setor e os profissionais que cuidavam da tecnologia corporativa e, caso alguma equipe precisasse de um aparato tecnológico, buscavam o time responsável. Hoje em dia, tudo está ao alcance das nossas mãos e podemos contratar ferramentas que nos ajudem nas nossas demandas diárias. Ou seja, a tecnologia está em todos os lugares e as pessoas estão cada vez mais digitais. O multicloud, por exemplo, já é realidade nas empresas de todos os segmentos do Brasil.

Nesta pluralidade de opções, é fundamental aproveitar o amplo leque disponível no mercado para tirar o melhor proveito de cada uma das nuvens existentes. Cada fornecedor oferece APIs (Application Programming Interface) e funções diferentes, que possibilitam inúmeras oportunidades de desenvolver soluções inovadoras. Caso a necessidade seja um portal de atendimento de primeiro nível, por exemplo, um fornecedor deve te oferecer ferramentas mais assertivas, mas, se você estiver em busca de segurança no armazenamento de dados dos seus clientes, outro provedor pode ser mais funcional.

O importante é extrair o melhor de cada um deles. Para isso, é fundamental que os executivos sejam independentes para desbravarem as ferramentas existentes no mercado, sem ter que se deparar a todo momento com a infraestrutura tecnológica existente por trás. O ideal, inclusive, é que ela seja cada vez mais invisível.

Desta forma, os times podem consumir de maneira ágil as vantagens tecnológicas de cada nuvem, sem que precisem lidar diariamente com as questões específicas da tecnologia. A trajetória para a cloud precisa ser percorrida de forma independente e as escolhas de nuvens públicas, privadas ou híbridas devem ser feitas de acordo com as necessidades e não conforme um guide preestabelecido. Em uma jornada para a inovação, o caminho do multicloud te ajudará a ser bem-sucedido.

*André Andriolli, CTO da VMware na América Latina  

Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

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