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Por Matthew Gharegozlou, VP da Progress para a América Latina e Caribe

 

 O avanço da disrupção mudou profundamente o cenário da TI, afetando de forma radical as formas de competitividade e monetização na área de produção de aplicações de software.
 
É bem verdade que, ao longo dessas últimas décadas, foram muitas e bastante expressivas as mudanças no nosso cenário. A evolução dos sistemas de dados e dos modelos de transações de negócio levou a TI corporativa a altos níveis de excelência e a patamares de performance até há bem pouco tempo impensáveis.
 
Mas, como orientação geral, o principal foco da nossa indústria esteve, até recentemente, em organizar os dados, integrá-los da melhor forma, articulá-los de maneira inteligente (em conformidade com os processos de negócio) e fornecer padrões de automação baseados principalmente na eficiência do Back-End.
 
Hoje, atingimos um ponto em que a qualidade dos controles fornecidos pelo ERP, associados à inteligência do BI, confere às aplicações empresariais um testemunho sólido do seu sucesso.
Mas, com a explosão da mobilidade e da diversidade de dispositivos, o foco da aplicação está migrando de forma muita rápida. Com o back-end muito bem resolvido, as empresas precisam agora encarar uma nova variável, que é a experiência do cliente que mundialmente vai se popularizando através da sílaba UX.
 
Assim, a atenção do desenvolvedor se volta agora para a interface da aplicação (ou UI no jargão do mercado), e a melhor aplicação é aquela com maior poder de engajamento com o usuário. Em outras palavras, a aplicação ideal, nos padrões de hoje, é a que consegue extrair os melhores recursos da retaguarda, não importando os diferentes modelos de dados envolvidos, ao mesmo tempo em que oferece a melhor navegação em qualquer tipo de dispositivo.
 
Não importa mais se o aparelho do usuário é um PC desktop ou um smartphone; não faz diferença o sistema operacional que ele usa, não importa o formato da tela – minúscula, gigante, oval, quadrada, rígida ou flexível. O que importa é que a boa experiência desse usuário lá na ponta irá decidir o sucesso ou fracasso de uma aplicação de negócio.
 
E importa que esta aplicação seja feita a toque de caixa para acompanhar o ciclo extremamente rápido e volátil das demandas na sociedade conectada.
 
Vivemos, portanto, uma conjuntura de tecnologia muito particular, na qual a mudança e a diversidade dos ambientes é que dominam o cenário.  Mas a Progress, a este propósito, não é uma empresa pega de surpresa.
 
Nesse novo paradigma da indústria, nossa atitude, mais uma vez, demonstra a nossa posição de empresa visionária. Uma posição, aliás, já reconhecida de forma consecutiva pelo Gartner e por outros institutos globais.
 
Está no DNA da Progress duas atitudes de mercado que são muito apropriadas para a atual situação do setor de software.
 
A primeira é a de estar todo o tempo tentando entender e compartilhar as "dores" do desenvolvedor de aplicações, e trabalhar dia a dia para facilitar a vida desse profissional.
 
Através de ferramentas como o OpenEdge e os componentes funcionais da família DataDirect, nós estivemos na vanguarda de movimentos de abertura, interoperabilidade, modularidade de desenvolvimento. Enfim, sempre primamos pelo princípio do desenvolvimento aberto e agnóstico.
O segundo compromisso que estamos reafirmando agora é sobre o tipo de aliança que a nossa empresa procura estabelecer com o mercado.
 
Mesmo tendo um volume expressivo de clientes diretos que usam nossas ferramentas, nosso modelo de go-to-market sempre se deu e continua a acontecer principalmente a partir de parceiros. 
Hoje, mais de 70% dos nossos negócios baseiam-se nos desenvolvedores independentes de software (ISVs).  Com essa política de sempre favorecer os parceiros, conseguimos hoje mobilizar uma comunidade de mais de 1,7 milhão de desenvolvedores em todo o mundo.
 
A estratégia para tanto foi criar um leque de tecnologias cobrindo todas as tendências atuais. Entre estas, está a de integração e análise de dados não estruturados, empregados em big data e processamento de informação em real time, através das plataformas Modulus. Outra tendência é de produção de software no modelo "arraste e clique" e com processamento em nuvem (via produtos Rollbase); e a de automação de regras de negócio, através da família Corticon.
 
Atualmente, somos uma referência global em design de produtos de varejo com apelo prioritário na experiência do usuário.
 
Com apoio da Telerik, adquirida em 2014, estamos transformando a Progress num ponto único de parada para o desenvolvedor e, com todo este rol de funcionalidades, executamos também a nossa estratégia de habilitar estes desenvolvedores a aproveitar as novas oportunidades e se lançar em nichos de oportunidades emergentes como os de Apps oportunísticas e o nicho de IoT.
 
Tudo isto ainda com um leque de modelos de entrega que dá liberdade de escolha ao desenvolvedor, (com opções pay-as you-go na nuvem ou on-premise) e que permite ao pequeno empreendedor se tornar um desafiante das grandes empresas globais sem que isto exija pesados investimentos.
 
Em conclusão, é fato que muita coisa mudou no mundo da TI e especialmente nas aplicações de negócio. Mas à parte a mudança da tecnologia, um dos efeitos da disrupção é o de romper com o ciclo de domínio da empresa A ou da gigante B sobre os negócios de software. No novo cenário global a regra está na mudança e não mais na permanência.
 
De um momento para o outro, uma empresa com poucos dólares, mas com ideais inovadoras, pode emergir no mercado a partir do acesso rápido e de baixo custo a ferramentas de desenvolvimento tão sofisticadas quanto aquelas empregadas pelos grandes players. Com o apoio dos modelos de execução em nuvem, elas podem dispor de alto poder de processamento sem ter que adquirir uma só máquina.
 
É para este novo ambiente que a Progress está dirigindo seu apoio.

 
 

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