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*Por Otto Pohlmann

A Roland Berger, consultoria alemã realizou um levantamento sobre ataques cibernéticos do ano passado e o Brasil ficou em 5º lugar dentre os países que mais sofreu ciberataques, somando mais de 9,1 milhões apenas no primeiro trimestre do ano.

Órgãos como o Ministério da Saúde, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, o laboratório de análises diagnósticas Fleury, as lojas Renner, a companhia de viagens CVC e a plataforma iFood são exemplos de empresas que sofreram nas mãos dos hackers. A boa notícia é que, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o armazenamento dos arquivos e o manuseio das informações, pessoais ou corporativas, tornou-se mais rigoroso.

Reconhecer os ataques é o primeiro passo para combatê-los. Lentidão no computador, mudanças na página inicial, instalação de aplicativos e extensões sem sua permissão, excesso de anúncios, pop-ups, janelas flutuantes e desativação de programas de manutenção e antivírus podem ser sinais de que seu computador tenha sido invadido.

Para proteger seus clientes e sua empresa dos ataques virtuais, confira sete dicas:

  1. Softwares de proteção: antivírus, anti-malwares e anti-ransomwares foram minuciosamente desenvolvidos para o combate, tornando-se programas obrigatórios em qualquer empresa. Quanto mais camadas de proteção, mais difícil é o ataque chegar a você, uma vez que cada programa tem sua função, ampliando a proteção.
  1. Sistemas, softwares e aplicativos atualizados: não basta instalar os programas, é mais do que necessário deixá-los atualizados. Essa prática deve ser feita para corrigir falhas e brechas de segurança. Os desenvolvedores frequentemente buscam essas falhas e fazem as correções e atualizações necessárias para manter os programas em funcionamento e livres das ameaças.
  1. Proteção da rede: um firewall é fundamental para proteger e monitorar as conexões, atuando como uma barreira de proteção para controlar o fluxo de dados, entre os gadgets e a internet. Nesse processo, apenas o tráfego de dados autorizados estará em circulação.
  1. Educação corporativa: colaboradores atentos a falhas ajudam a fechar as portas das ameaças. Muitos dos ciberataques acontecem em decorrência das nossas falhas, senhas fracas, como datas de aniversários e com sequência numérica repetida, assim os hackers aproveitam para fazer a captura de dados. Um time bem orientado não cai nos golpes primários que existem por aí, como links suspeitos e downloads de arquivos contendo ameaças.
  1. Criptografia: o segredo da proteção. Criptografar é codificar os dados para que eles sejam acessados apenas por quem tiver a senha para decodificá-los. Isso porque, por mais que aconteça o roubo de informações, os criminosos terão em mãos os dados, mas não conseguirão acessá-los, mantendo as informações em segurança.
  1. Backup atualizado: ter seus dados e da sua empresa em um segundo local onde poucas pessoas tenham acesso é um passo a mais para manter a segurança em dia.
  1. Alertas: devem ser disparados quando regras pré-estabelecidas forem burladas, como sinal de ataques cibernéticos. Isso ajuda a identificar IPs suspeitos e os usuários que tentaram acessar seus dados, otimizando ainda mais o firewall.

Usar protocolos de segurança é a melhor defesa para manter em segurança os dados da sua empresa e de seus clientes. Economizar com esse tipo de solução simplesmente não compensa, porque corrigir é mais caro do que consertar os erros. Cada vez mais a informação vale ouro na era digital, então façamos jus a esse valor e cuidemos bem deles!

*Otto Pohlmann é CEO da Centric Solution, empresa de tecnologia que fornece soluções completas para atender aos requisitos de segurança e da LGPD, com foco em implementação, treinamento e suporte, a fim de ajudar a sustentar o desenvolvimento de negócios de todos os portes e setores

Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

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