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Por Ivan Kotchetkoff, business development leader da área de Office Printing Service da HP Brasil

 

Ultimamente, temos presenciado diversos ataques de hackers que fazem das empresas suas reféns. Mas como que eles conseguem chegar até lá? Por qualquer dispositivo conectado à internet, simples assim. Muitas empresas estão vulneráveis a invasões de ciber criminosos não apenas pelo servidor, mas por meio de qualquer dispositivo conectado à rede wi-fi, como um computador de um funcionário e, por que não, uma impressora com conexão sem fio que pode ser a porta de entrada para que roubem dados da empresa.
 
Para se ter uma ideia da vulnerabilidade, recentemente o aquário de um cassino na América do Norte foi invadido e, por meio dele, hackers na Finlândia conseguiram acessar todo o sistema do local. O tanque era conectado à internet para alimentar os peixes automaticamente e tornou-se um elo fraco na segurança do cassino.
 
Mas, para evitar esse tipo de ataque, instalamos softwares nos computadores que protegem o sistema, certo? Certo. Porém, caso um desses programas esteja desatualizado, o sistema fica vulnerável. O ideal é investir também na segurança do hardware, buscando soluções que protejam todas as informações ao menor sinal de risco. E não pense que só seu PC é uma porta de entrada para os ciber criminosos, as impressoras também merecem atenção, uma vez que grande parte dos documentos importantes e sigilosos salvos em um computador passam por ela. Ou seja, o hacker pode roubar dados de documentos impressos ou digitalizados, além de utilizá-la como porta de entrada para o servidor da companhia. Além disso, é muito fácil encontrar na internet uma lista de impressoras sem proteção e, com uma simples busca no Google, os hackers podem escolher qual opção está mais vulnerável para ser invadida. Dessa forma, atualmente existem tecnologias que protegem as impressoras de qualquer tipo de ataque. Um primeiro passo é colocar uma senha administrativa no dispositivo. Outra forma é fazer com que o usuário coloque a senha diretamente na impressora para poder liberar a impressão do documento, assim evita que outras pessoas leiam qualquer informação confidencial quando o dono do documento não estiver por perto.
 
Contra o ataque do hacker via rede, a solução é bloquear diretamente na BIOs da impressora ou computador. Ou seja, o hardware possui uma tecnologia que realiza uma varredura para identificar malwares enquanto o equipamento é inicializado. Além disso, existem ferramentas que ajudam a detectar ameaças em tempo real, realizando um monitoramento automatizado e validação de software embarcado.
 
Em um cenário em que os prejuízos com ciber crimes chegaram a mais de US$10,3 bilhões no Brasil e US$125,9 bilhões no mundo, de acordo com o levantamento da Norton realizado em 2016, buscar soluções que protejam o sistema ao menor sinal de risco é a forma mais inteligente de garantir a segurança das informações do negócio. As empresas não devem esperar serem invadidas para tomarem providências contra ciberataques – as chances de o pior acontecer são muito altas e o prejuízo é enorme.

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