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Por Susan de Cathelineau, vice-presidente de vendas e serviços em saúde da Hyland, criadora do OnBase

 

A tecnologia ECM fez enormes progressos nos últimos 10 anos. Ainda assim, em muitos casos permanece invisível para quem a utiliza diariamente. Criado como uma plataforma de gestão de documentos departamentais, chamado na época de “gestão de documentos e imagens”, tinha como foco a digitalização e o armazenamento eletrônico de material em papel para ajudar os departamentos a reduzir custos e recuperar espaço físico. Ao passar do tempo, incluiu as capacidades de workflow, gestão de processos de negócios e casos. Evoluiu de uma solução de gestão de documentos para o que é atualmente denominado Gestão de Conteúdo Empresarial (ECM).
 
No segmento de saúde, a ferramenta ECM é capaz de preencher os formulários automaticamente com informações já arquivadas de pacientes, o que proporciona maior conveniência e rapidez no processo. Uma vez que ECM captura o conteúdo eletronicamente, informações completas e exatas do paciente ficam disponíveis para acesso imediato a partir do próprio PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente), otimizando não só o processo de registro, mas também downstream, como faturamento. Esta estratégia de conteúdo clínico é essencial para a preservação dos dados, dotando as organizações de saúde com um roadmap para um tratamento aprimorado do paciente.
 
O ECM vai além dos dados administrativos e inclui conteúdos clínicos como resultados laboratoriais, fotos de tratamento de lesões, eletrocardiogramas e muito mais. Este conteúdo integrado ao PEP pode ser acessado pelos médicos de forma fácil e rápida, não sendo necessário alternar entre diferentes aplicativos para ter acesso à informação. Frente ao aumento do volume de conteúdo e à necessidade cada vez mais maior de ter um repositório central, a integração com outros sistemas de negócio essenciais continua sendo um elemento decisivo das soluções de ECM.
 
Um dos recursos mais recentes é o de captura e armazenamento de conteúdo como radiografias, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas, no padrão de comunicação de imagens digital em medicina (DICOM na sigla em inglês). A capacidade de ECM de gerenciar estas imagens vem para completar a eficácia da solução em fornecer uma estratégia de conteúdo clínico abrangente às organizações de saúde.
 
A tecnologia ECM percorreu um longo caminho desde suas raízes em gestão de documentos. O modelo digitalização-armazenamento-recuperação, que ajudou a acabar com os arquivos físicos e reaproveitar o espaço, transformou-se, sem dúvidas, em uma solução corporativa essencial.

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