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Não são só as grandes multinacionais que tem investido na tecnologia para a medicina. Duas empresas do Porto Digital, polo tecnológico de Pernambuco, uniram-se para ofertar serviços de detecção automática de padrões em medicina diagnóstica com uso de inteligência artificial. A Neurotech, que oferece desde 2000 soluções em AI para os segmentos de crédito e seguros, e a PickCells, startup que atua com automação laboratorial, oferecerão diagnóstico de imagem. Como os padrões das anomalias e patologias são identificadas automaticamente e as imagens de Raio X, ressonâncias magnéticas e tomografias podem ser recebidas eletronicamente, as empresas poderão atender hospitais e laboratórios de todo o país e até do exterior.
 
“Há uma grande demanda por esses serviços, seja por conta do elevado volume de exames a serem realizados, seja pela falta da infraestrutura necessária para a realização de laudos médicos a partir da análise de imagens”, diz Adrian Arnaud, sócio da Neurotech.
 
A principal vantagem oferecida pela solução, porém, é a assertividade e o ganho de produtividade. Hoje, a atividade é realizada por médicos patologistas e radiologistas, que procuram visualmente por esses padrões. “Em parasitologia, por exemplo, alcançamos 94% de precisão, enquanto que um técnico bem treinado alcança, em média, uma assertividade de 79%”, diz Paulo Melo, cofundador da PickCells.
 
Por meio da inteligência artificial, padrões característicos são identificados imediatamente. “A solução fica em nuvem, onde o algoritmo identifica, na imagem, onde está, qual é o problema e a qual patologia ele está ligado. Com essa informação, há uma redução significativa de custos e ganho de rapidez. Laudos que demandam dias para ficarem prontos estarão disponíveis em minutos. Além disso, muitos hospitais sequer possuem radiologistas ou patologistas e acabam contratando terceirizados para ofertarem os laudos dos exames”, diz Melo.
 
A principal vantagem oferecida pela solução, porém, é a assertividade e o ganho de produtividade. Por meio da inteligência artificial, padrões característicos são identificados imediatamente. “A solução fica em nuvem, onde o algoritmo identifica, na imagem, onde está, qual é o problema e a qual patologia ele está ligado. Com essa informação, há uma redução significativa de custos e ganho de rapidez. Laudos que demandam dias para ficarem prontos estarão disponíveis em segundos. Além disso, muitos hospitais sequer possuem radiologistas ou patologistas e acabam contratando terceirizados para ofertarem os laudos dos exames”, diz Melo.

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