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Como praticar o futurismo pragmático? Quais as tecnologias emergentes mais importantes? Como manter a empresa focada no consumidor do futuro? Para debater estas questões, a 13ª edição da ABES CONFERENCE, realizada em São Paulo no dia 06 de novembro de 2023, reuniu importantes especialistas na mesa redonda Corporate Foresight – futurismo pragmático como estratégia corporativa. Um evento híbrido e gratuito, a conferência teve como tema central “O Futuro Digital e a Reinvenção do Agora e debateu vários assuntos, tais como o ecossistema de inovação, inteligência artificial, o futuro do trabalho, fomento à inovação e sustentabilidade. Contou com patrocínio da ApexBrasil, TOTVS, AWS, Prosper Tech Talents, Caesbra, NIC.br e SND Distribuidora.

Escolher a estratégia tecnológica errada é tão prejudicial quanto deixar de fazer a transformação digital? É possível prever o futuro? Como evitar o pânico e a sensação de que a empresa está ficando para trás? Na avaliação de Ligia Zotini, Futurista, é preciso considerar o nível de consciência da liderança (pessoal) e da empresa (organizacional). Os gestores devem entender qual é o nível tecnológico que a empresa precisa para o momento atual e ter um mapa de planejamento tecnológico que apresente onde a empresa quer chegar em 24 meses, em um duplo movimento.

Catarina Papa, Futurista, apontou que a questão não é prever o futuro, pois o foresight são metodologias que ajudam a prospectar cenários e, a partir daí, tendo em vista a expertise da empresa, dos serviços e produtos, definir o que pode ser melhor, o que é o futuro desejável.

Para Luiza Sarno, Conselheira e Advisor de startups, é fundamental não se deixar levar pelo FOMO (Fear of missing out ou medo de perder algo), que pode levar a decisões precipitadas. Afinal, a cada segundo algo está sendo criado de inovação tecnológica no mundo. Ela aconselha que os executivos busquem fontes, participem de eventos e conversem com especialistas para buscar informações qualificadas. A estratégia dos negócios deve definir a estratégia tecnológica da empresa. Luiza alertou ainda para um erro que as empresas cometem, quando um executivo se apaixona por uma tecnologia e tenta forçar aquilo dentro de uma realidade que eventualmente não tem nada a ver, seja com a maturidade da organização ou com o próprio negócio.

Fernando Birman, executivo de TI e consultor, lembra que as empresas ainda possuem muito legados, processos e mentalidades ultrapassadas. “O medo de ficar de fora pode ser aproveitado, entretanto, pelos gestores a fim de se fazer o que a empresa precisa, especialmente quando as lideranças estão mais atrasadas e apegadas ao passado”, pontuou.

Compreender as novas tecnologias e entender contextos que ficam mais complexos a cada dia é uma das competências mais importantes das lideranças no século XXI. É essencial praticar o futurismo pragmático, mantendo-se atualizado sobre as tecnologias emergentes mais importantes e antecipando as necessidades do consumidor do futuro.

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