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*Por Vilma Pereira

Muito se fala em Home Office, uma modalidade de teletrabalho. Ele não deve ser uma pauta exaustiva, merecendo sempre ser destacado os seus pontos fortes e os pontos a serem melhorados.

Na verdade, devemos apoiar para que possa ser uma forma de trabalho, (quando possível de ser aplicado – dependendo do segmento etc.) trazer a melhor relação custo e benefício às Pessoas e suas Organizações.

Este é o primeiro artigo sobre o tema, que escrevo neste 31/07. Em 07/08/2024 escreverei o segundo, trazendo outros aspectos, além dos que seguem.

Os debates em torno do Home Office, tendem a ressaltar mais os aspectos negativos resultantes de sua aplicação, quando comparado com os seus vários aspectos positivos.

O Home Office é novo, há muito o que evoluir ainda e há espaço para isso, quando se trata da maximização dos seus aspectos positivos e a mitigação dos seus efeitos negativos.

Por conta disso, relaciono alguns dos pontos mais relevantes e complexos que impactam o tema. Com eles podemos buscar as melhores alternativas para uma boa e eficaz política para o Home Office. Seguem os pontos:

  • Praticar uma nova comunicação, com efetividade em seus Resultados, tendo uma atenção especial com o tema. Uma boa e adequada comunicação pode fazer a Diferença, quanto ao Home Office funcionar bem ou não, entre os pares de trabalho e a liderança e os liderados. Como exemplo, praticar comunicação não violenta, acolhedora e servidora , de forma a elevar a segurança psicológica para que a comunicação traga melhores resultados;
  • Trabalhar nova cultura organizacional – No Home Office é ainda mais indispensável que se desenvolva uma cultura da confiança, devendo ser colaborativa e de autonomia;
  • Ofertar tecnologia com sistemas em nuvem, hardwares adequados, provedores seguros para os sistemas, Robotic Process Automation – RPA e Inteligência Artificial – IA;
  • Investir em estrutura ergonômica e equipamentos, para o bom desenvolvimento do trabalho;
  • Treinar e desenvolver, para aumentar constantemente o nível de conhecimento da Pessoa e adaptar a forma de se trabalhar, sendo mais consultivo do que operacional; devido ao uso de recursos tecnológicos, que devem dar conta disso;
  • Acompanhar o desempenho dos profissionais. Isso não quer dizer controlar, mas ajudá-los a serem mais produtivos e eficazes, para que façam suas entregas com comprometimento e qualidade;
  • Investir em benefícios que tragam efetiva Qualidade de Vida, com segurança psicológica, saúde física e mental, que reflita e produza impacto positivo também na família, com equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, pelo horário flexibilizado, por exemplo; e
  • Proteger dados e informações confidenciais da empresa, profissionais e dos stakeholders.

De forma resumida, eis alguns pontos relevantes que devem merecer atenção para que o Home Office funcione bem, com bons resultados:

  • Comunicação eficaz, adequada a realidade advinda do Home Office;
  • Fortalecimento de uma nova Cultura Organizacional;
  • Maior e melhor disciplina e comprometimento dos profissionais;
  • Cuidados com a saúde mental, obesidade, preocupação com isolamento etc.; para uma efetiva melhor Qualidade de Vida; e
  • Microgerenciamento das atividades.

Quanto a Saúde Mental, destaque-se a edição da Lei 14.831/2024, que instituiu o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental e que requer ainda a sua regulamentação.

Vale lembrar que o Brasil aparece como quarto pior país em relação a taxa de saúde mental do planeta. Isso é o que demonstra pesquisa realizada pela Neurotech Sapien Labs, que reforça ainda mais a necessidade da melhoria da Qualidade de Vida e o investimento na saúde mental.

Finalizando esse primeiro artigo

O Home Office pode sim ser uma boa opção para que se alcance uma melhor Qualidade de Vida.

Na sua visão, está o Home Office mais para Mocinho ou Vilão?

Nós do Time ASPR, nos sentiremos felizes se tivermos o seu comentário, colaborando com o tema, que a nosso ver merece toda uma especial atenção, quando pensamos em mais Qualidade de Vida.     

*Vilma Pereira, Sócia da ASPR – Área Trabalhista

Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

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