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*Por Graciele Lima

Quando falamos de gestão de processos, visando corte de gastos, minimização de erros e aumento de produtividade, podemos estar falando de basicamente qualquer espectro da produção empresarial. Mas quando miramos nossa lupa para o setor agrícola, estamos olhando para um mar, ou melhor, literalmente um campo gigantesco de possibilidades. Entre elas uma maior segurança de produção de safras e uma produção mais assertiva do que quer que esteja sendo plantado e/ou cultivado.

Para o setor rural, e vamos além de do uso de maquinários que promovem automatismo de processos na lavoura, ou dos avanços na área da biotecnologia, chegamos na necessidade de uma gestão integrada de todos os setores do campo. E aqui, vemos como se torna vital a adoção de um software de gestão. Substituem-se as planilhas e anotações no papel por um denso e completo sistema de gerenciamento de informações.

A aposta nessas tecnologias se mostra um diferencial especialmente quando olhamos o papel fundamental que o agronegócio desempenha na economia brasileira. Estamos falando de um setor que, em 2020, preencheu 26% do PIB do nosso país (dados da CNA — Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Com uma concorrência cada vez mais acirrada, e com as tecnologias possibilitando cada vez mais inovação, gerenciar com o máximo de eficácia possível seu campo se torna chave, para não dizer necessário.

E não se engane, o uso dessas tecnologias não está restrito a grandes empresas e cooperativas do agronegócio, pois por meio de um sistema que se adapta à realidade e à necessidade de quem o usará, impulsionando tanto negócios quanto a maturidade na gestão das lavouras. Aqui, pense no casamento: a parceria precisa ser igualmente sustentável e duradoura, para que possam ser colhidos bons frutos.

E isso ajuda a demonstrar um dos primeiros passos para se adotar esses softwares, que é exatamente ter em mente desde o princípio quais os desafios e problemas a serem resolvidos. Com isso, evitam-se dois problemas, diametralmente opostos: investir pouco, em uma solução que não contempla tudo aquilo que sua produção necessita, ou investir em algo muito além do seu escopo financeiro.

Dentre outros pontos dos quais vale a pena prestar atenção, está o amadurecimento da equipe. A adoção de uma solução de gestão de campo demanda maior maturidade em operar, gerir e interpretar informações apuradas, e a tomada de decisões com base nisso. Essa curva de aprendizagem deve ser acompanhada e contínua. Além disso, é fundamental sempre estar de olho em alterações e tendências do mercado, uma que vez que seu ambiente interno esteja bem controlado e gerido.

De forma resumida, apostar em um software de gestão de campo significa apostar na melhoria de resultados para o produtor rural, independente do escopo de sua produção. Isso é feito analisando resultados em tempo real e possibilitando a tomada de decisões mais assertivas baseadas nesses números. Em uma área cada vez mais competitiva e importante para a economia de nosso país, certificar que seu produto é produzido da forma mais efetiva possível é chave para sua sobrevivência. 

* Graciele Lima, Head de Agronegócio da Senior Sistemas

Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

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