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Projeto de interoperabilidade já impactou mais de 7 milhões de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) municipal, e integra mais de 370 estabelecimentos de saúde pública na capital paulista

A Liberty Health, empresa que fornece soluções tecnológicas avançadas para o sistema de saúde brasileiro, e a Sensedia, empresa global especializada em soluções de APIs e integrações, se uniram em projeto para criação de uma rede de dados para o SUS do município de São Paulo – o maior ecossistema de saúde pública do Brasil.

O projeto de interoperabilidade já integra mais de 370 estabelecimentos de saúde pública no município de São Paulo, incluindo Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), policlínicas, hospitais, maternidades, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), e Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).

“Interoperabilidade é a capacidade de sistemas diferentes trocarem informações. Na saúde pública, isso significa que informações como o histórico de atendimentos e exames de um paciente podem ser acessadas por qualquer unidade do sistema, seja uma UBS, UPA ou hospital, por exemplo. A integração de dados oferece vantagens como a personalização do atendimento, maior rapidez nas decisões clínicas e a eliminação de desperdícios, evitando a repetição de exames”, explica Henrique Nixon, Chief Strategy Officer da Liberty Health.

O projeto de interoperabilidade teve início em outubro de 2024 e já impactou mais de 7 milhões de vidas. “A troca de informações entre diferentes organizações e indivíduos não apenas reduz custos, mas melhora a qualidade do atendimento ao paciente. Este é um projeto que, normalmente, levaria cerca de 8 meses para ser implementado. Mas, graças à Sensedia, conseguimos simplificar a complexidade da interoperabilidade e realizá-la em aproximadamente 15 dias “, complementa.

Para efetivação do projeto, a Liberty Health colaborou com o seu know-how da área da saúde, e a Sensedia com maturidade tecnológica, sendo o motor de interação usado para conectar todos os órgãos de Saúde em São Paulo de forma fluida e simplificada.

“Ao atuar como pontes digitais, as APIs permitem que os dados de diferentes sistemas de saúde sejam trocados em tempo real, de forma ágil, simples e segura. Por isso, nos unimos à Liberty Health neste projeto, com a missão de oferecer toda a infraestrutura necessária para habilitar a integração de sistemas via APIs, visando aumentar a eficiência operacional, diminuir eventuais falhas e reduzir custos administrativos e operacionais”, reitera Ricardo K. Medina, vice-presidente de negócios para o Brasil da Sensedia.

Interoperabilidade na saúde brasileira

O projeto de interoperabilidade na área da saúde, também conhecido como Open Health, teve início em 2022 como uma iniciativa liderada pelo Ministério da Saúde em colaboração com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Ministério da Economia e o Banco Central. O objetivo principal era a criação de um prontuário único para o paciente e a simplificação da portabilidade entre os planos de saúde.

A proposta inicial focava em melhorar o acesso do paciente aos seus próprios dados e promover a colaboração entre os setores público e privado para integrar essas informações, diminuindo a fragmentação do cuidado.

Mas, desde então, avança a passos tímidos, e enfrenta desafios significativos, dentre os quais a falta de Integração entre sistemas, a fragmentação dos dados de saúde, a desigualdade no acesso à tecnologia, e desafios na padronização, segurança e privacidade de dados.

“Para que o conceito seja bem-sucedido, é fundamental garantir que a interoperabilidade entre os sistemas seja feita de forma ágil e segura, contando com soluções tecnológicas robustas, que garantam um processo criterioso e fluido, além da padronização dos dados. Isso significa que os prontuários e os softwares usados no setor de saúde precisam ser capazes de se comunicar de forma eficiente, utilizando um padrão comum”, explica Marcelo Biangulo, Chief Data Officer da Liberty Health.

“A inovação possibilita também que gestores desenvolvam ações preventivas, focadas em perfis de pacientes. Por isso, é urgente que a implementação de interoperabilidade esteja na agenda não só das organizações de saúde, mas dos órgãos governamentais interessados em desenvolver projetos que tragam bem-estar para a população, além da otimização de recursos”, conclui Nixon.

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