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Por Carlênio Castelo Branco, CEO da Senior
 
A caminhada empresarial em prol da renovação das estratégias, das formas de produzir, de tratar os colaboradores e de vender produtos e serviços é uma constante e, a cada passo, o empresário aprende novas abordagens e incrementa seu conhecimento com criatividade e inovação.
 
Conversas estão sempre presentes e a crença de que a colaboração pode ser vetor de competitividade e de mudança social nos move. Lemos e ouvimos novas regras e novos modelos de negócio para obter a vantagem competitiva o tempo todo em artigos que lemos e eventos que participamos. Isso nos provoca reflexões e nos permite vislumbrar caminhos cada vez mais sustentáveis em direção ao crescimento.
 
Na Senior, o repertório de técnicas, práticas e conceitos que colecionamos só confirma que seguimos no caminho certo. Uma das primeiras iniciativas envolvendo os colaboradores em prol de um melhor resultado em processos e produtos foi o SIM – Sugestões Internas de Melhorias – que pontuava as ideias aprovadas e permitia a troca de pontos por brindes. Na sequência, implantamos projetos que buscam nos colaboradores aspirações de futuro que direcionam o Planejamento Estratégico da companhia, desafios em prol de mais qualidade e produtividade, dinâmicas que estimulam a interação e a resolução de desafios do dia-a-dia de forma colaborativa – como o Coding Dojo aplicado nas equipes de Desenvolvimento e, numa iniciativa mais recente, com os redatores técnicos. Pela primeira vez este ano, comemoramos o Dia do Orgulho Nerd com ações pensadas e organizadas pelos colaboradores e vamos lançar um projeto ousado de incentivo às startups.
 
O cenário é de evolução e, para acompanharmos essa evolução, é preciso estar aberto ao novo, às mudanças. Deixar de perceber esse cenário pode fazer com que o empresário caia na armadilha da miopia que o impede de ver o todo que o estimula a criar um mundo novo no qual ações colaborativas se conectam a resultados positivos.
 
As pessoas estão mais colaborativas, o mundo está mais colaborativo. Aproveitar esse cenário pode ser o diferencial corporativo do futuro. Quando as organizações enxergarem os colaboradores como parceiros de seu desenvolvimento, o inverso também acontece e a relação entre líder e liderado passa a ver o resultado como uma conquista do grupo. A ação e a cooperação das pessoas são fundamentais para mudar a forma de administrar e, como reflexo desta atitude, é preciso reconhecer o papel da cultura organizacional, percebendo os indivíduos como atores que participam e influenciam as mudanças.
 
Em 10 anos, a previsão é que 40% das 500 empresas mais futuristas e inovadoras da atualidade não existirão mais, de acordo com estudos divulgados no ano passado, no Fórum HSM. Então fica o recado: quem não se reinventar e investir na cultura da colaboração, não terá espaço no futuro empresarial.

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