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Com crescimento de 20% ao ano, empresa atingiu a segurança
necessária para expansão internacional

A internacionalização das empresas brasileiras apresentou crescimento de 7%, de acordo com um levantamento elaborado pela Fundação Dom Cabral e divulgado no ano passado. Segundo o estudo, 59,6% das empresas pesquisadas pretendiam expandir suas operações nos mercados em que já atuam no exterior, 4,3% planejavam grandes expansões e 34% afirmaram que manteriam as operações estáveis naquele ano.

A Shift, empresa sediada em São José do Rio Preto (SP), que desenvolve soluções tecnológicas para laboratórios clínicos, participa desse movimento de internacionalização, que representa a força do software nacional, e encontrou na América Latina boas oportunidades para se lançar ao mercado externo.

Após a conquista de clientes no Uruguai, a consolidação no território brasileiro e o crescimento de 20% ao ano, a empresa atingiu a segurança necessária para a expansão internacional. “Atualmente, possuímos mais de 120 clientes, em cerca de 20 estados brasileiros. Conquistamos uma liderança importante no setor com um grupo seleto de clientes-destaque pelo país, por isso, sentimos que era o momento certo para darmos esse passo estratégico”, revela Marcelo Lorencin, presidente da Shift. A empresa, que passou a focar mais os esforços na expansão internacional há cerca de dois anos, conquistou, recentemente, seis novos clientes na Argentina.

Diferenciais para a internacionalização
À frente do projeto, como diretora da Shift Hispanoamerica, está Macarena Remedi, engenheira formada pela Universidad de la República Oriental del Uruguay e pela École Nationale Supérieure des Télécommunications de Bretagne, onde também cursou Master of Science em Negócios e Serviços. A executiva acredita que o diferencial para essa conquista foi a gestão completa e integrada oferecida pelas soluções da Shift, algo que não é comum no mercado argentino. “Trata-se de um mercado mesclado, em que alguns laboratórios têm soluções integradas e outros ainda contam com soluções desenvolvidas internamente. Com a rápida evolução da tecnologia utilizada nesse segmento, os que possuem sistemas internos ficam impedidos de realizar algumas atualizações, e isso acaba restringindo o crescimento do negócio”, explica.

Os diferenciais apontados pela diretora são também reconhecidos pelos novos clientes. “A Shift foi escolhida após uma cuidadosa avaliação das funcionalidades do sistema, como um integrador das diferentes operações de nosso laboratório. Além disso, toda a infraestrutura de recursos tecnológicos e humanos nos deram a garantia da continuidade de projetos de longo prazo e estão alinhados às nossas estratégias de expansão”, afirma Luis Horacio Quevedo, sócio proprietário do laboratório IACQ – Instituto de Análisis Clínicos Quilmes.
 
Para Roberto Gentili, diretor do Laboratório IACA, em comparação com alternativas do mercado argentino, tanto nacionais quanto estrangeiras, a Shift mostrou-se a mais adequada. “Aspectos como tecnologia, robustez, eficiência, possibilidade de rastreabilidade dos processos e fácil integração de sistemas foram fundamentais para nossa decisão”.
 
Durante os dois anos de negociações, a empresa trouxe representantes dos laboratórios argentinos para conhecerem a sua sede e acompanharem o trabalho desenvolvido em alguns dos clientes no Brasil. A estratégia foi importante para a decisão final, conforme aponta Quevedo. “A satisfação dos usuários visitados no Brasil, além da prova de conceito realizada pela Shift na sede de um laboratório de alta complexidade na Argentina e da estreita relação com os seus clientes foram fatores que nos ajudaram a ter segurança em nossa decisão pelas soluções da empresa”, complementa.

O projeto da Shift, que agora está em fase de implantação, conta com a abertura de um escritório local e com uma equipe de analistas brasileiros que se mudaram para a Argentina, além da contratação de colaboradores locais. O Laboratório IACQ foi o primeiro a receber o treinamento e já está operando com a plataforma Shift LIS. “Optamos por dividir a implantação em fases, para atender a todos da melhor forma, tanto os laboratórios maiores e mais complexos, quanto os menores, que são também fundamentais em suas áreas de atuação. Todos os clientes estarão funcionando ao final do primeiro semestre de 2017”, conclui a diretora.

 

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