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Os centros de supercomputação da UNESP e UFRJ já participam do Intel PCC
 
A Intel selecionou o Centro de Supercomputação para Inovação Industrial do Senai Cimatec, na Bahia, como um dos membros do seu programa “Intel Parallel Computing Centers” (Intel PCC). Mais de 50 centros de computação paralela em todo o mundo fazem parte do Intel PCC. O Intel PCC SENAI Bahia se junta a um grupo de instituições de alto nível, que inclui ETH Zürich, Lawrence Berkeley National Laboratory, Universidades de Stanford e Wisconsin, Georgia Institute of Technology, Centro de Computação Avançada do Texas (TACC), Universidades de Bristol e Edimburgo. No Brasil, os centros de supercomputação da UNESP e UFRJ já fazem parte do programa. 
 
“O Centro supercomputação do Senai Bahia, que hospeda o maior supercomputador da América Latina, será o terceiro Intel PCC localizado no Brasil. Os Intel PCCs são centros voltados para o desenvolvimento de aplicações de ponta e formação de recursos humanos especializados em computação de alto desempenho”, destaca Fernando Martins, diretor executivo da Intel Brasil. “A Intel vê grandes oportunidades para a computação de alto desempenho no Brasil, e a chegada de mais um centro de supercomputação ao nosso programa comprova a excelência do trabalho que está sendo realizado no país”.
 
As inovações recentes em computação paralela, envolvendo sistemas com processadores multicore, estão abrindo novas oportunidades para o processamento de alto desempenho (HPC, na sigla em inglês) em diversas áreas do conhecimento. Os Intel PCCs ajudarão a desenvolver, aprimorar e modernizar software para aumentar o paralelismo (possibilidade de realizar diversos cálculos computacionais simultaneamente) em aplicações científicas e industriais. Ao incentivar o avanço em escalabilidade (capacidade de utilizar recursos computacionais em alta escala para tratar problemas maiores ou mais complexos), os centros buscam acelerar descobertas em diferentes áreas da pesquisa científica.
 
Como integrante do Intel PCC, o Senai Bahia tem um papel fundamental em construir as bases para que o Centro de Supercomputação se torne uma referência de excelência na otimização e modernização de código HPC em plataformas Intel, explorando as novas funcionalidades da família de processadores Intel Xeon e da família de coprocessadores Intel Xeon Phi. Além da pesquisa, outro objetivo estratégico é a formação de mão de obra local especializada em HPC.
 
“Através do IPCC do Senai Bahia, o Brasil estabelece um polo estratégico na capacitação de profissionais especializados em trazer o diferencial que a indústria precisa para competir a nível global”, afirma Leone Peter, diretor regional do Senais Bahia. “Com apoio da Intel, o Centro de Supercomputação do Senai Cimatec irá fomentar know-how e tecnologia de ponta com um viés industrial e auxiliar a suprir a atual demanda brasileira por instrumentos geradores de inovação”.
 
O Centro de Supercomputação para Inovação Industrial do Senai Cimatec tem por prioridade o estudo e aprimoramento da tecnologia chamada Full Waveform Inversion (FWI) para o processamento de dados sísmicos 3D e 4D de dimensões industriais. O projeto tem entre os parceiros com a companhia de óleo e gás BG Brasil e colabora com pesquisas do Imperial College London (Inglaterra), referência mundial em FWI.
 
A parceria contribuirá para o desenvolvimento de estudos em campos complexos de óleo e gás, incluindo a exploração da camada do pré-sal. Com a entrada para o Intel PCC, o Senai Bahia terá acesso a recursos variados como formação, financiamento, hardware, ferramentas de software e suporte técnico. 
 
 

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