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A implementação da Inteligência Artificial de maneira ética ganhou nova urgência à medida que as preocupações globais dos consumidores aumentam o. A transparência sobre a coleta de dados e o uso subsequente entraram no foco principal nos últimos meses, com a questão do GDPR, na Europa. E, agora, a lei geral de proteção de dados – LGPD, no Brasil.
 
A Sage, multinacional britânica líder de mercado em soluções de gerenciamento de negócios na nuvem, divulgou o documento “Construindo uma Economia de Inteligência Artificial Competitiva e Ética”, que aborda questões importantes e não respondidas sobre Inteligência Artificial. O documento da Sage, que possui mais de 3 milhões de clientes em 23 países, foi compilado com a participação de empresas globais e representantes do governo. Ele delineia alguns direcionamentos para empresas e sociedade alavancarem tecnologias baseadas em Inteligência Artificial de maneira ética, confiável e sustentável.
 
“O perigo da objetivação e banalização da IA é que não percebemos a valiosa oportunidade que se apresenta. É fundamental abordarmos as questões éticas colocadas pela IA, de frente. Como uma empresa estabelecida abraçando essa tecnologia, acreditamos que é nossa responsabilidade fazer isso com nossos colegas, clientes e com a sociedade como um todo”, afirma Kriti Sharma, vice-presidente de Inteligência Artificial da Sage. “Sabemos que os negócios que atendemos – do pequeno ao grande – podem obter enormes ganhos de produtividade ao adotar a IA. Mas precisamos da indústria e do governo para ajudar a abrir caminho para as questões éticas e levar adiante a conversa global”, conclui a executiva.
 
Abaixo, quatro pontos que a Sage acredita que servirão de direcionamento às empresas:
 
O primeiro é a Introdução da governança corporativa de inteligência artificial  e um enquadramento ético para a sua aplicação. As empresas devem desenvolver e rever suas diretrizes, tendo os governos o papel de reguladores para apoiar setores específicos na implementação das melhores práticas.
 
Outro ponto importante é desmistificar a IA, ou seja, envolver especialistas em ética para explorar como a responsabilidade da IA se aplica em ambições corporativas específicas.
 
Em seguida, deve então promover-se a confiança de colaboradores e empresários na IA. Enquanto as empresas devem manter as suas partes interessadas a par dos seus avanços e objetivos no que respeita ao uso da IA, os governos devem realizar campanhas de sensibilização para reduzir a inibição diante da tecnologia na vida cotidiana.
 
Integrar a IA no desempenho das forças de trabalho também é indicado pela Sage como fundamental. Os departamentos de recursos humanos deverão integrar o uso de dados nos seus processos, de modo a monitorar as exigências do mercado de trabalho e as qualificações dos possíveis futuros empregados. Por parte das administrações, deverá assegurar-se que os jovens terminem a sua formação com o conhecimento e capacidades suficientes em matéria de Inteligência Artificial que lhes permitam uma integração competitiva no mercado de trabalho.
 
Para visualizar o documento completo da Sage, acesse: http://www.sage.com/~/media/group/files/business-builders/ai-white-paper-aug2018.pdf?la=en.

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