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Um novo relatório encomendado pela BSA | The Software Alliance, líder global na defensoria do setor de software contra violação de propriedade intelectual neste setor, confirma a associação entre o software sem licença e o malware em computadores corporativos e pessoais. Em 2014, o Levantamento Global de Software da BSA apontou que 50% dos softwares instalados no Brasil durante o ano anterior não tinham licença, em comparação com 43% em nível mundial, o que significa US$ 2,8 bilhões de licenças não pagas no país.
 
A análise, realizada pela empresa global de pesquisa IDC – International Data Corporation, revelou que quanto maior o índice de software sem licença em um país, maior é a quantidade de malware em geral encontrado nos computadores do país. A conclusão para governos, empresas e usuários finais é clara: a eliminação do software sem licença em suas redes pode ajudar a reduzir o risco de incidentes de segurança digital.
 
"As infecções de malware podem causar um dano significativo, e as organizações estão se esforçando como podem para se proteger", declarou Jodie Kelley, Vice-Presidente Sênior e Conselheira Geral da BSA. "Esta análise mostra que a associação entre o uso do software sem licença e o malware é real, o que significa que uma boa gestão do manuseio de software é um primeiro passo fundamental para a redução de riscos de segurança digital."
 
A análise estatística comparou os índices de software sem licença instalado em computadores em 81 países[1] com uma medida de detecções de malware nos computadores rastreados por uma empresa membro da BSA, a Microsoft[2]. Ela aponta que existe um forte correlação positiva (r = 0,79) entre os índices de software sem licença e os incidentes de malware. Uma análise mais detalhada indica que o índice de software sem licença em um país é um forte indicador do malware no país.
 
O relatório se baseia no estudo principal da BSA, que examina os índices mundiais de uso de software sem licença. Em 2014, o Levantamento Global de Software da BSA apontou que 50% dos softwares instalados no Brasil durante o ano anterior não tinham licença, em comparação com 43% em nível mundial, o que significa US$ 2,8 bilhões de licenças não pagas no país.
 
O estudo revelou que existe no Brasil uma taxa de 31% de equipamentos contaminados com malwares. O índice brasileiro de uso de softwares sem licença, embora significativo, é o menor da América Latina. A Venezuela lidera esse ranking regional, com índice de 88%. Globalmente, o país só perde para a Moldávia e Georgia, ambas disputando o primeiro lugar do ranking, com 90% dos softwares instalados sem licença.  Os Estados Unidos é o país com o menor índice, de 18%, com 13% de detecção de malwares.
 
O relatório também mostra que o motivo principal, apontado por usuários de todo o mundo, para não usar softwares sem licença é evitar a ameaça à segurança devido ao malware. Entre os riscos associados ao software sem licença, 64% dos usuários citaram globalmente o acesso não autorizado por hackers como uma das principais preocupações, e 59% citaram a perda de dados.
 
A BSA recomenda às organizações que implementem controles internos, como práticas de gestão de ativos de software em conformidade com a ISO 19770-1, a fim de reduzir a exposição às ameaças digitais garantindo que todo o software instalado em seus sistemas conte com as licenças apropriadas.
 
Ao comentar sobre os resultados do estudo, o diretor geral da BSA no Brasil, Frank Caramuru, afirmou que o gerenciamento de ativos de software é uma ferramenta efetiva para reduzir os riscos de ataques digitais, e é uma forma de instituir práticas de segurança em corporações.
 
“Para se ter uma ideia, segundo outro levantamento da IDC, 56% das empresas que adotam processo de gestão dos ativos de software descobrem que tem mais ferramentas do que realmente precisam, desperdiçando dinheiro, tempo e aumentando as chances de haver contaminação das máquinas.  Por outro lado, 38% tem licenças insuficientes”, diz Caramuru. Para ele, os ativos de software devem ser entendidos pelos gestores como algo estratégico, um fator que pode contribuir para aumentar a produtividade da empresa, se gerenciado corretamente.
 
*Fonte: BSA/Convergência Digital

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