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Por Eduardo Kfouri, VP da Qlik para América Latina
 
O varejo mudou. A tecnologia deixou de ser diferencial para tornar-se obrigatória. A empresa que ainda não entendeu esse novo momento corre sérios riscos de perder-se pelo caminho. O Business Intelligence que tanto ouvimos falar nos últimos anos é a nova realidade no setor. E, acredite, uma realidade que veio para ficar.
 
O BI não é só mais uma tecnologia, um suporte ou ferramenta. É, de fato, um diferencial competitivo. Mas ele, por si só, não basta. É preciso que as empresas saibam aplicar esse conceito com estratégias bem desenhadas e assertivas – totalmente focadas no desenvolvimento dos negócios.
Sem inteligência por trás da análise dos dados não existe BI que apresente bons resultados. Essa tecnologia não fará mágicas sozinha. Hoje tudo gera algum tipo de informação. Redes sociais, email marketing, acessos ao site ou visitas em um estande durante qualquer evento. Os dados são muitos. As possibilidades? Ainda maiores. Mas o desafio é transformá-los em algo relevante para o varejo.
 
Investir em estratégias que envolvam BI neste segmento torna-se ainda mais importante em tempos de recessão econômica. E, não podemos negar, estamos em um momento de instabilidade. Tanto as companhias como as pessoas passaram a reconsiderar investimentos e gastos. A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) indica que as vendas no período do Natal devem cair 4,1% esse ano. O varejo precisa, mais do que nunca, cativar o seu cliente, reinventar-se.
 
E agradar o consumidor, sabemos, nunca foi fácil. Mais do que vender seu produto ou serviço, você precisa oferecer uma boa experiência. Encantar o consumidor desde quando ele encontrar com sua loja, tanto no mundo físico como no virtual, até ele ir embora, esteja ele comprando ou não. E não adianta mais só servir o cafezinho, o copo de água… Ou colocar banners e cores bonitas no seu e-commerce. Somos, talvez, a geração mais exigente de todos os tempos!
 
Os consumidores são mais conectados, não existe mais diferença entre o on e o off. E se você ainda não acredita nisso, melhor mudar de ramo. O cliente conhece seu produto na loja, faz um monte de pesquisas online e depois o compra pelo e-commerce. Isso, se ele realmente comprar com você. E vice-versa. Não existem mais regras. É o omni-channel.
 
O varejo precisa integrar todas as suas lojas físicas com as virtuais e, ainda por cima, com seus compradores. Só assim será possível explorar, não somente todas as possibilidades de interação, como também os dados gerados por estes contatos. Mas o momento zero dessa estratégia, ao contrário do que muitos pensam, não é levantar a maior quantidade de dados possíveis. O segredo está em identificar o que vale a pena ser analisado.
 
Não tente explorar tudo, isso não é necessário. E você ainda gastará tempo e dinheiro. A inteligência começa na descoberta do que olhar. Quais cruzamentos de informações realizar para ter informações verdadeiramente estratégicas? Só assim será possível descobrir o que seu consumidor gosta. Como ele interage com a sua marca? Como ele se comporta? Como agradá-lo? Qual será a sua próxima compra? Esta pode ser a base para transformar uma transação em uma relação. E isso é só o começo. Pense em boas perguntas, somente elas te trarão boas respostas… E vendas!

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