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Professor José Carlos Luxo apresentou palestra para associados da ABES

 

“Gestão financeira em tempo de crise” foi o quarto tema abordado no Ciclo de Palestras ABES, em comemoração aos 30 anos da entidade. O convidado foi o economista, professor e consultor José Carlos Luxo, que fez uma retrospectiva das crises econômicas mundiais que impactaram o cenário macroeconômico brasileiro, partindo da quebra da bolsa dos Estados Unidos, em 1929, que fez despencar as exportações de café, passando pelas mais recentes do México (1995), Ásia (1997), Rússia (1998), Brasil (1999), Argentina (2001), Estados Unidos (2009) e Zona do Euro (2010). O especialista também falou sobre alguns conceitos importantes, sobre cálculo do PIB e estratégias de desenvolvimento econômico.
 
 “É importante que todo empreendedor tenha um radar para saber capturar o que está acontecendo no cenário macroeconômico e as alternativas que possam evitar ou, pelo menos, atenuar seus efeitos”, disse Luxo. Ele destacou que entre os principais erros dos administradores na gestão financeira está a falta de recursos para quitar compromissos.
 
Para evitar essa situação, o professor explicou a importância de se analisar o balanço patrimonial da empresa para manter um capital de giro líquido necessário para o negócio. “Uma crise pode afetar meu principal cliente e ele não me pagar. Por isso é importante manter um ‘colchão de liquidez’ por meio do capital de giro líquido”.
 
Ele ressaltou que ao conhecer bem o negócio para prestar informações precisas sobre os ativos circulantes, os passivos circulantes, a receita líquida e o lucro líquido, mais fácil será para o empresário obter recursos nos bancos e com juros menores, inclusive. “A receita operacional bruta não pode ser confundida com o lucro líquido. O empreendedor precisa saber quais são as suas obrigações e direitos, que impactam no fluxo de caixa, em um horizonte de pelo menos um ano”, ponderou.
 
Para os próximos anos, Luxo tem boas perspectivas para a economia brasileira. “Acredito que estamos saindo da recessão. O desemprego pode chegar a 13% no primeiro trimestre de 2017, mas depois confio que vai cair e o crescimento do PIB deve ser de 1% no próximo ano”, finalizou. Confira a apresentação.

 


Carlos Alberto Sacco e José Carlos Luxo 


Elaine e Angélica, do IBEP, conferiram as dicas do consultor

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