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A Vitta, desenvolvedora de tecnologias de gestão e pagamentos para clínicas e hospitais, eleita uma das empresas promessas do Brasil pela Endeavor e Banco JP Morgan, investida pela Arpex Capital e Finvest, acaba de se fundir à Katu Sistemas, proprietária do ClinicWeb, primeiro prontuário eletrônico na nuvem do Brasil. Com a fusão, a empresa torna-se uma das maiores nacionais de tecnologia em saúde, líder no mercado de prontuários eletrônicos em nuvem no país, com mais 9 milhões de pacientes. No ano de 2017, a solução deve gerar uma economia de R$2,3 bilhões no setor de saúde e estima transacionar R$1,4 bilhões com seu sistema de pagamentos.
 
Por meio da fusão, traz inovações para o mercado em 22 estados. Os produtos da nova empresa, que levará o nome Vitta, são utilizados pelo Einstein, Hospital do Coração (HCor), LottenEyes, clínicas do Dr. David Uip e mais de 13 mil médicos em clínicas particulares e hospitais, movimentando 400 mil exames por mês. A solução dispensa o uso de papel para prescrição de remédios, reduz o risco de erros manuais e mortalidade de pacientes, é a única capaz de conectar os prontuários eletrônicos ao primeiro sistema de prescrição digital do país, integrado com aproximadamente 24 mil farmácias e laboratórios.
 
Aprovado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), as receitas prescritas são enviadas diretamente para o sistema das drogarias, entre elas as redes Onofre, Drogasil e Raia. Para realizar a prescrição de um medicamento basta que o médico utilize a ferramenta, inserindo o CPF do paciente na receita digital que, posteriormente, deve retirá-lo nas drogarias, o que elimina a necessidade da receita física.
 
Com os exames, as solicitações feitas pelo médico são automaticamente direcionadas ao laboratório escolhido, como Fleury, Sabin e Einstein, com todos os dados do paciente e a pré-autorização do convênio. Assim que o resultado fica pronto, o médico é notificado e pode visualizá-lo no celular, tablet ou computador, pois a tecnologia conecta diretamente médico e laboratório, eliminando o processo de retirada de exames pelo paciente.
 
Nos Estados Unidos essa tecnologia é utilizada e gera resultados expressivos. A estimativa é que o uso de sistema de prescrição médica digital resulte em uma economia de até US$ 240 bilhões nos próximos dez anos. A prescrição de medicamentos representa 10% do total de despesas em saúde, ou 1,8% do PIB norte-americano.
 
Segundo João Gabriel Alkmim, sócio da Vitta, esse foi um passo importante para a empresa e o setor de saúde como um todo. “Demos mais um passo importante nessa jornada: começamos a conectar a cadeia de saúde suplementar, automatizando processos que eram manuais, para gerar uma economia sem precedentes no setor e melhorar a vida de milhões de pacientes. Nós trabalhamos incansavelmente para melhorar a saúde do nosso país”, afirma.
 
Para Paulo Salomão, da Katu Sistemas, o uso de instrumentos em papel, como prontuários físicos, receituários e solicitações de exames, é um grande fator de perda para todo o sistema. “É inaceitável que um setor como o de saúde ainda tenha os seus processos tão dependentes do papel. Além de erros, há perdas financeiras enormes em cada etapa, que vão desde exames desnecessários, falta de acompanhamento de pacientes crônicos em estágios iniciais, glosas junto aos convênios, entre outras complicações. Quebramos esse paradigma”, comenta.

 

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