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O estudo Global profiles of the fraudster (em português, perfil do fraudador), realizado pela KPMG, indica uso crescente da tecnologia pelos fraudadores.  “Estamos em uma nova geração de pessoas capazes de utilizar meios tecnológicos para ter acesso a um número maior de informações do que as gerações passadas”, explica Gerónimo Timerman, sócio-líder da área de Forensic & Litigation. 
 
Além dos fraudadores que conhecem, controlam e sabem manipular os sistemas, existem também os que encontram falhas por acidente ou realmente as procuram, para então explorá-las. Outro ponto indicado na pesquisa é que mais da metade (54%) das fraudes foram facilitadas por controles internos deficientes. Isso sugere que as organizações necessitam realizar controles mais rígidos e supervisionar os funcionários mais de perto.
 
“Os controles internos e ações de compliance tornam-se cada vez mais vitais para uma empresa não passar pelos apuros de uma fraude. Nesse contexto, haveria uma diminuição drásticas nas oportunidades de desvio dos colaboradores”, alerta o executivo.
 
Segundo a pesquisa, 70% dos típicos vigaristas têm entre 36 e 55 anos, e em sua maioria atuam nas áreas executiva, financeira, operacional, vendas ou marketing. Dentre eles, 25% ocupam um cargo gerencial, e 29% um cargo executivo. Além disso, 42% dos fraudadores já trabalhavam, em média, há mais de seis anos na organização. O levantamento também mostra que em 70% das fraudes, o autor considerou difícil realizá-la sozinho, e, por isso, atuou com outros executivos.
 
“Diante de um mercado de investimentos e de uma economia turbulenta, empresas e investidores devem ter consciência de que os fraudadores podem aparecer a qualquer momento, em todos os formatos e tamanhos”, pondera Timerman.
 
A fraude mais comum, de acordo com os resultados, é a apropriação indébita, ou simplesmente o roubo de ativos, que corresponde a 56% dos casos. Destes, 40% consistem em desvio de recursos e em 27% dos casos, acontecem fraudes em compras. 

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