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A capacidade técnica de realização de ataques cibernéticos acompanha as inovações tecnológicas. Este foi um dos aspectos destacados por Eduardo Neves, Regional Product Marketing Manager LAC Region – HPE, durante evento realizado pela ABES, no dia 24 de agosto, em São Paulo. O palestrante destacou ainda que o crime digital gera impactos estimados em US$ 445 milhões por ano, uma cifra que pode ser bem maior, pois uma boa parte dos casos não são divulgados.
 
De acordo com Neves, o controle de qualidade de software e a necessidade de segurança de TI precisam trabalhar juntos, pois existe uma indústria mundial, na qual os cibercrimimosos, que cada vez mais possuem conhecimento técnico avançado. Os hackers analisam detalhadamente os custos e os benefícios de cada ataque cibernético, sempre pensando em realizar aqueles que podem render mais recursos.
 
“As empresas que desenvolvem as soluções e as usuárias devem estudar continuadamente as vulnerabilidades dos seus sistemas e ambientes, pois as etapas de construção, entrega e consumo de software são cada vez mais complexas e distribuídas. Um modelo efetivo de segurança deve ser integrado e proativo ao SDCL, ou seja, ao ciclo de desenvolvimento de software, nas diferentes plataformas. Agir reativamente é desperdiçar recursos ”, conclui.
 
Vendas e internacionalização das empresas
 

Neste evento, Luiz Soldatelli, CEO e fundador da Positioning, apresentou o conceito de governança de vendas e o modelo de gestão AGILE, visando o aprimoramento do ciclo de vendas consultivas para obtenção de melhores resultados comerciais, especialmente focado em empresas do setor de TI.
 
“Refletimos sobre os modelos tradicionais e agregamos conceitos vindos de práticas originárias do sistema lean, da metodologia scrum e da ferramenta kanban, em busca de fazer com que as empresas obtenham resultados significativos em vendas”, ressalta Soldatelli. “Os gestores podem aprimorar todas as etapas das vendas, especialmente a fase de qualificação dos clientes pois, muitas vezes, o vendedor gasta muita energia com um lead, sem saber se valerá a pena todo o tempo investido e os esforços realizados”, completa. 
 

Outra tendência discutida no evento promovido pela ABES foi a internacionalização das empresas de software, apresentada pelo especialista Ernani Ferrari, CEO da Mondo Estrategies, que discorreu sobre as necessidades, oportunidades e desafios para as empresas que desejam conquistar mercados internacionais. “No Brasil, ainda vivemos um processo embrionário, mas vemos um interesse maior, tendo em vista que a economia está mais fraca e a taxa de dólar é favorável. O movimento de globalização continua e as empresas nacionais precisam se preparar para ter competitividade”, explica.
 
De acordo com Ferrari, os pontos básicos para um plano de internacionalização são: definição dos produtos, ter uma marca reconhecida, definir os canais de vendas e de serviços agregados. “Para se ter uma marca reconhecida, por exemplo, a empresa precisará decidir se realizará uma campanha ou se vai se associar com uma marca forte pré-existente no mercado local, parceria que confere credibilidade. É preciso ainda conhecer profundamente as regras de negócios e a cultura do mercado visado”, diz.
 
O executivo reitera ainda que é necessário observar o tamanho do mercado internacional. “Mesmo com sua relevância na América Latina, o mercado de TI do Chile equivale ao tamanho do mercado de Santa Catarina. O empresário precisa identificar a rentabilidade que a fatia de mercado a ser conquistada poderá render, seja no Brasil ou fora daqui”, finaliza.       

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