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Entidade completa 28 anos de atuação para o fortalecimento do setor de TI
 

Em entrevista para o Portal da ABES, Guilherme Bernard, presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), entidade conveniada à ABES desde 2010, faz um balanço da atuação da associação para promover o desenvolvimento e o fortalecimento do setor de TI em Santa Catarina. Confira.
 
 
Quais são as principais conquistas nestes 28 anos de atuação da entidade?
Em quase três décadas de atuação pelo desenvolvimento e sustentabilidade das empresas de tecnologia em Santa Catarina, por meio de diferentes gestões, é difícil elencar apenas algumas conquistas. Contudo, considero importante destacar a consolidação do nosso modelo de associativismo inovador, representado, sobretudo, pelas Verticais de Negócios da ACATE. Também foi bastante significativa a segunda edição do Mapeamento de Recursos Humanos e Cursos em Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) e a articulação junto ao Governo do Estado para formação de mão-de-obra qualificada, com o programa Geração TEC. Internamente, é importante destacar a elaboração do nosso mapa estratégico para 2013-2016, a criação do Conselho Deliberativo e da diretoria de Mercado e do plano de previdência voltado a empresas de tecnologia, o TecPrevi.
 
Outros pontos relevantes não tão recentes que devemos destacar são: ações que despertam e apoiam o empreendedorismo de base tecnológica e que incentivam o associativismo; redução do ISS e criação de secretarias de Ciência e Tecnologia em vários municípios, criação de leis municipais e estadual de inovação, parceria entre a incubadora MIDI Tecnológico e o Sebrae/SC, participação em diversos conselhos locais, regionais e nacionais, espaço próprio no Sapiens Parque por 25 anos, nova sede a partir de dezembro de 2014, articulação com a Câmara de Tecnologia da FIESC, conquista de visibilidade como polo nacional e internacional de TIC e criação do i3 – Instituto Internacional de Inovação.
 
Quais são as principais objetivos da ACATE para os próximos anos?
O setor tecnológico de Santa Catarina precisa se tornar ainda mais colaborativo, reduzir os entraves burocráticos para o empreendedorismo, atrair mais investimentos e despertar para o potencial do mercado externo, sem deixar de lado a necessidade de ampliar e aproveitar o poder de compra interno de um país de proporções quase continentais. Reforçamos o compromisso de promover um ambiente favorável ao desenvolvimento de negócios inovadores, intensificando também as ações de qualificação para o setor, seja na formação de mão de obra ou no desenvolvimento de produtos e serviços de ponta.
 
Santa Catarina pode ser considerado um dos estados brasileiros que mais se destaca no setor de tecnologia? Por quê?
Sem dúvida. Reunimos nesta região empresas de alto impacto, instituições de ensino e de pesquisa de ponta e parques tecnológicos que são referência nacional. Atualmente, mais de 1,8 mil empresas catarinenses movimentam o setor e faturam cerca de R$ 2,5 bilhões por ano, gerando 20 mil empregos diretos.
 
Explique quais são e o papel dos 13 polos regionais da entidade que estão presentes em todas as regiões de Santa Catarina.
Com o objetivo de integrar e fortalecer o setor tecnológico catarinense, a ACATE fechou parcerias com entidades regionais em todo o Estado. Esses parceiros atuam como representantes da ACATE em cada uma das regiões, disseminando o acesso aos convênios e benefícios oferecidos pela Associação e o relacionamento e troca de experiências entre os associados.
 
Os parceiros regionais da ACATE são: Núcleo de Base Tecnológica da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), Núcleo de Base Tecnológica da Associação Empresarial de Tubarão (ACIT), Polo Tecnológico de Informação e Comunicação da Região de Blumenau (Blusoft), Pólo Tecnológico do Oeste Catarinense (DEATEC), GTEC – Rio do Sul, Incubadora MIDI Lages, Instituto Órion-Lages, Jaraguatec – Jaraguá do Sul, Softville – Joinville e Três Barras.

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