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Certificado ABES de Código Seguro Auditado foi apresentado

 
A computação cognitiva, considerada a Terceira Era Computacional, pois seus sistemas se aproximam da forma humana de pensar, interagir e aprender, extraindo conhecimento de dados não-estruturados com origem em fontes distintas em formato de texto, imagem e vídeos, foi o tema da palestra de Thiago César Rotta, LA Watson Solutions Leader da IBM. “Com a computação cognitiva é possível extrair conhecimento de um vasto volume de dados que pode contribuir para a solução de problemas complexos da humanidade. A plataforma de computação cognitiva da IBM, o Watson, tem liderado as experiências em escala comercial desta tecnologia com diversas companhias no mundo”.
 
Já os desafios para os desenvolvedores para plataformas IoT foram abordados por Werter Padilha, presidente da Taggen, que lidera a criação na ABES de um  comitê sobre este assunto, responsável por  reunir e estudar todas as questões relativas aos objetos conectados. “O principal desafio para os desenvolvedores é que estamos quebrando o paradigma de não mais programar para os homens, mas programar para as máquinas. Eu, como programador, digo que não é fácil”.
 
Outra novidade para os associados da ABES foi apresentada por Diogo Rispoli, Senior Security Solutions Architect HPE: o Certificado ABES de Código Seguro Auditado, que será lançado em breve pela entidade e garantirá a qualidade e a segurança do software desde o seu projeto até a operação. “Os cibercriminosos já entenderam que o melhor dos dados está no software”, disse destacando que o Brasil é o quinto país do mundo em perdas com atividades do cibercrime e o segundo gerador de ciberataques.
 
Reginaldo Schollemberg, presidente da BXT – Business Xtreme Technologies, abordou o conceito de TI Bimodal e as incertezas em torno do tema.   “A TI Bimodal consiste em ter duas equipes trabalhando, uma com foco em manter o negócio e a outra com foco em inovar o Negócio e, assim, perpetuar a vida da empresa no mercado através dos diferenciais competitivos que esse modelo gerará para seus clientes finais. Estima-se que até 2017, 75% das empresas estejam com a TI Bimodal implementada”. Entre as questões levantadas pelo palestrante, está o desafio de industrializar a TI, o que seria chamada a TI 4.0, e a previsão de que num futuro não muito distante o setor terá de pensar na TI Trimodal – com as equipes que lidam com o dia a dia, as que pensam no novo e as que refletem sobre o futuro no longo prazo, pois muitos dos avanços tecnológicos da atualidade começaram a ser pensados há décadas.
 
A segurança no mundo digital foi o tema abordado por Bruno Zani,  gerente de Engenharia de Sistemas da Intel Security, que apresentou o  Data Exchange Layer (DXL),  que conecta tecnologias de segurança de vários fornecedores usando uma plataforma aberta a fim de estabelecer uma integração mais profunda entre os produtos, facilitando a interoperabilidade tecnológica e simplifica a integração dos produtos de segurança. “A partir do conceito de segurança conectada, as diferentes soluções de segurança são interligadas para que caso haja uma ameaça reconhecida, todas as outras soluções sejam avisadas para bloquear tal ameaça”. Hoje em dia, o número de ameaças diárias cresceu exponencialmente e são identificados 500 mil malwares por semana, só para citar um exemplo de risco.

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