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Já imaginou morar em uma cidade com tecnologias que administram o consumo de água e energia ou simuladores de situações de emergência, como explosão e alagamentos? Se você acha que esses exemplos são utópicos, está enganado. Um projeto, chamado ‘Living Lab’, está sendo desenvolvido em Salvador-BA com a proposta de prevenir e buscar soluções de problemas enfrentados pelas grandes cidades. Esse ‘laboratório vivo’ já está criado no Parque Tecnológico da Bahia, por meio de uma parceria entre o Centro de Projetos Fraunhofer/Universidade Federal da Bahia (FPC-UFBA) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (SECTI). O FPC é um centro de desenvolvimento de soluções inovadoras de software para indústrias, empresas de outros segmentos e governos, e que reúne a competência em pesquisa da UFBA e a tecnologia do Instituto Fraunhofer, da Alemanha. 
 
O laboratório está sendo montado por etapas, em uma sala de 85m², que vai contemplar o contexto de cidade, em um ambiente lúdico e virtual, retratando imagens de ruas, prédios e outros elementos do meio urbano. “O intuito é que seja uma cidade inteligente, consciente, projetada para o futuro e que, após experimentos e aprovações, as ideias sejam implantadas no real cotidiano. É neste ambiente “vivo” que tecnologias podem ser desenvolvidas, validadas e demonstradas com o apoio direto do seu potencial utilizador, o cidadão”, explica o pesquisador do FPC-UFBA, Tassio Vale.
 
Em junho deste ano, o laboratório já terá uma das etapas concluídas. “Estamos trabalhando com uma equipe multidisciplinar, que envolve profissionais da indústria de Tecnologia da Informação e Comunicação, como pesquisadores, designers e engenheiros de software e arquitetos. As demonstrações serão avaliadas em conjunto com o contratante – SECTI – e, ao final, o espaço será aberto para visitação pública”, detalha o gerente do projeto, Marcio Souza.
 
A previsão é que o projeto ‘Living Lab’, que contempla um investimento de quase R$ 2.5 milhões, seja concluído em dezembro deste ano. “A expectativa é que consigamos contribuir para a aceleração do ecossistema de inovação da Bahia, além de reforçar o Fraunhofer no estado e Brasil, marca que já é referência no exterior por desenvolver soluções em projetos críticos e complexos”, conclui Marcio Souza.

 

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