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Por Maurício Ruiz, diretor de vendas da Intel Brasil
  
Que a tecnologia está cada vez mais presente em diferentes âmbitos das nossas vidas não é mais novidade. O brasileiro é um dos usuários mais frequentes de tecnologia no mundo. Alguns números revelam uma tendência de comportamento crescente por aqui: 49,5% dos brasileiros têm computador em casa; 88,4% estão conectados à internet e 57,3% já usam dispositivos móveis para acessar a rede2. O brasileiro passa em média cinco horas por dia conectado na web, seja para entretenimento, informação, trabalho ou para os estudos3.
 
Grande parte desses usuários são jovens, adolescentes e crianças, que já nascem conectados. Enquanto nossos avós e até pais iam às bibliotecas para pesquisar assuntos do programa escolar, hoje a biblioteca vem ao estudante. É claro que, nessa situação, a escola tem que se transformar para cumprir o seu papel pedagógico. Inclusive, já passamos do ponto em que era necessário convencer os educadores da necessidade de integrar a tecnologia à sala de aula. O problema agora é outro: como implementar e utilizar as ferramentas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem?
 
Se por seu lado a escola precisa estudar formas de usar os dispositivos para educar, é papel do mercado mapear e entender suas demandas, para poder oferecer soluções que atendam aos fins pedagógicos. Por outro lado, embora o segmento de distribuição no Brasil seja bastante desenvolvido e eficiente, essa demanda das escolas também é um novo capítulo para criar novas oportunidades de negócio.
 
O primeiro desafio é o mesmo dos dois lados: estudar. O educador precisa estudar como integrar tecnologia em sua rotina, para ajudar o estudante a acessar melhor o currículo. Essa mudança é capital para aproximar escola e estudante. Afinal, se o jovem está cada dia mais conectado, uma escola que não fala a sua língua não lhe interessa. Já o canal precisa estudar os usuários, as rotinas pedagógicas, a estrutura curricular e os mecanismos comerciais específicos do segmento de educação. Só assim é possível levantar uma proposta eficiente para este segmento.
 
Um capítulo à parte é entender o perfil das escolas particulares, com seus recursos e o pano de fundo das vidas dos estudantes, e das escolas públicas. As demandas e os caminhos de acesso a cada um desses nichos são diferentes. Para o ensino público, é importante entender além da escola, o mecanismo de licitações e editais.
 
E o desafio do canal vai um tanto além, em conseguir oferecer ferramentas otimizadas para o cenário que foi identificado. A presença de computadores na escola não é algo novo. Por isso, é preciso oferecer soluções que se integrem ao ensino, mas também a estrutura da escola. Além disso, as oportunidades não se limitam ao equipamento: soluções de segurança, gestão dos equipamentos, interatividade, redes internas e conexão à internet, tudo vai construindo um novo nicho a ser explorado.
 
Por fim, importa salientar que todo equipamento sem software é como um peso de papel. É importante agregar valor às propostas para esse mercado. Mapear e buscar oferecer soluções customizadas de educação vai garantir mais sucesso no cumprimento dos objetivos pedagógicos e também mais negócios para o canal. É preciso integrar componente disciplinar e tecnologia, usando aplicativos e funções dedicadas ao ensino.

 

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