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Werter Padilha e Jamile Marques participaram do lançamento

 

Os ministérios da Economia e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações lançaram, na manhã desta quarta-feira (03), a Câmara Brasileira da Indústria 4.0. O objetivo é integrar as políticas públicas do governo federal de fomento à indústria 4.0, manufatura avançada e internet das coisas.
 
Na abertura do evento, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), Carlos Da Costa, explicou que o objetivo Câmara é concentrar esforços e otimizar recursos financeiros e profissionais. “A iniciativa é um grande exemplo de colaboração entre sociedade, setor público e privado e irá, efetivamente, contribuir para a modernização do parque industrial brasileiro”.
 
Para o ministro interino do MCTIC, Júlio Semeghini, a Câmara será fundamental para o desenvolvimento tecnológico e inovação nas empresas e terá como frentes: capital humano, cadeias produtivas e desenvolvimento de fornecedores, regulação, normalização técnica, infraestrutura e investimentos.
 
Já o secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação (Sepec/ME), Caio Megale, anunciou que a Câmara terá um conselho deliberativo: “A Câmara da Indústria 4.0 será uma instância de governança de iniciativas e contará com um conselho superior, de caráter deliberativo, composto pelo Ministério da Economia, MCTIC e representantes da ABDI, CNI, Finep, CNPq, BNDES, Sebrae e Emprapii, além de Grupos de Trabalho, formados para prestar apoio técnico e apresentar soluções para temas específicos”.  A iniciativa reunirá atores do setor público, privado, entidades de capacitação e desenvolvimento tecnológico e academia. 
 
Também participaram do lançamento, o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim, e os presidentes do BNDES, Joaquim Levy; do CNPq, João Luiz Filgueiras de Oliveira; da CNI, Paulo Afonso Ferreira, e da Finep, General Waldemar Barroso Magno.
 
Apoio da ABES
 
A ABES, que apoia a criação da Câmara, foi representada no evento por Werter Padilha, membro do Conselho Deliberativo e coordenador do Comitê de IoT da entidade,  e por Jamile Marques, diretora de Inovação e Fomento. “Este evento foi muito bem apresentado e com relevantes representantes de diferentes áreas. É importante esta integração entre as entidades de classe, representando as empresas, além do governo e da academia em prol da indústria 4.0”, avalia Jamile.
 
Já Werter, que também participa da Câmara Nacional de IoT, enxerga boas perspectivas com a iniciativa: “As perspectivas são muito positivas, por meio da união de forças entre MCTIC, Ministério da Economia, BNDES, SENAI, FINEP, CNI, EMBRAPII, ABDI, empresas, entidades e centros de pesquisa e inovação para que a 4ª Revolução Industrial seja uma realidade no Brasil. É um desafio, pois é preciso estimular um salto significativo, já que muitas empresas ainda estão no estágio 2.0. Fiquei feliz em ver que a Câmara Nacional de IoT, da qual participo, é uma referência de sucesso, assim como o Plano Nacional de IoT, que foi por todos citados como trabalho de referência e de excelência”.
 
Além da ABES, a criação da Câmara Brasileira da Indústria 4.0 conta com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e Inovação (P&D BRASIL), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Associação Nacional dos. Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), e Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII).

 

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