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Evento reuniu acadêmicos e executivos dos setores público e privado

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promoveu nesta segunda-feira, (06/05), no Rio de Janeiro, o seminário “O Futuro da Mobilidade: mais eficiência energética e menos impacto ambiental”. Na ocasião, especialistas debateram estratégias empresariais e políticas públicas voltadas às tecnologias de eletrificação veicular e ao desenvolvimento de combustíveis de baixo carbono, entre outros temas.
 
A ABES foi representada no evento por Werter Padilha, coordenador do comitê de IoT. “Estamos em um período de transição da matriz energética, intensa informatização, descarbonização e novas propostas de mobilidade urbana e  de modais de transporte. Os próprios veículos são, atualmente, máquinas com diferentes tipos de softwares e sensores. Assim, é certo que o setor de TIC é um dos pilares que sustentará a evolução da mobilidade no século XXI”, comentou o executivo.  
 
Posicionamento estratégico do Brasil
 
Em vídeo gravado, exibido na abertura do seminário, o presidente do BNDES, Joaquim Levy, ressaltou o potencial do Brasil para ser referência em economia de baixo carbono: “Nossa matriz energética se compõe por 43% de fontes renováveis, notadamente a biomassa da cana-de-açúcar, enquanto a média mundial não chega a 14%. Por isso, temos muito a contribuir com essa discussão, inclusive amadurecendo um posicionamento estratégico para o BNDES sobre o tema. Queremos contribuir para o amadurecimento de políticas que criem empregos e renda, protejam o meio ambiente e enfrentem mudanças climáticas”.
 
O BNDES vem apoiando projetos de engenharia automotiva para eletrificação veicular baseados em etanol e outros combustíveis de baixo carbono. O Banco também possui instrumentos – como o BNDES Finem, o Fundo Clima e o Programa Agricultura de Baixo Carbono – de fomento ao setor sucroenergético, que contribui para o aumento anual de etanol e da cogeração a partir da biomassa. “Só na última década o BNDES desembolsou mais de R$ 50 bilhões para este fim”, pontuou Levy. Ele destacou ainda a possibilidade de se ampliar o uso de Gás Natural (GNV) com o crescimento da produção decorrente do pré-sal.
 
Na última década, o Banco desembolsou mais de R$ 50 bilhões para o setor sucroenergético, contribuindo para um aumento na produção anual de etanol suficiente para abastecer 4,5 milhões de veículos e evitar a emissão de 12 milhões de toneladas de gás carbônico.  No que diz respeito a tecnologias veiculares, através do programa BNDES Proengenharia, o Banco apoia desde a concepção e reestilização de veículos até a implantação e modernização dos centros de engenharia das empresas produtoras. Além disso, o Banco também financia o desenvolvimento de novos motores para veículos pesados que atendam às exigências da legislação ambiental (euro 6). Outro destaque recente foi o apoio, com R$ 6,5 milhões, via BNDES Funtec, a projetos de pesquisa & desenvolvimento de modelos de estações residenciais e comerciais de recarga para veículos elétricos.

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